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Em setembro, IBGE prevê alta de 6,3% na safra de 2019

O Rio Grande do Sul, que deve participar com 41,9% da produção nacional, a estimativa foi de 2,3 milhões de toneladas, 0,5% acima do mês anterior. No Sudeste, Minas Gerais informou uma estimativa da produção de 247,2 mil toneladas, crescimento de 24,6% em relação ao mês anterior. Em São Paulo, houve redução de 11,3% na estimativa da produção, devendo ser colhidas 250,2 mil toneladas. No Centro-Oeste, as estimativas da produção de Mato Grosso do Sul e de Goiás declinaram 21,2% e 9,7%, respectivamente. Em relação ao ano anterior, a produção tritícola brasileira apresenta crescimento de 3,1%.

A estimativa para a produção da aveia (966,9 mil toneladas) recuou 1,9% em relação a agosto devido à redução de 2,1% da produção no Rio Grande do Sul, que representa 70,8% da produção nacional. Em relação a 2018, a estimativa da produção de aveia cresceu 8,6%. Para a cevada, a produção estimada foi de 416,1 mil toneladas, com alta de 6,3% em relação a agosto. No Paraná, a estimativa de produção (257,8 mil toneladas) cresceu 9,6% em relação a agosto. A estimativa da produção gaúcha (142,9 mil toneladas) cresceu 1,4%. Em relação a 2018, a estimativa da produção de cevada cresceu 28,0%.

FEIJÃO (em grão) A estimativa da produção foi de 3,1 milhões de toneladas, crescimento de 4,1% em relação ao mês anterior. Em relação a 2018, a produção total de feijão deverá ser 2,9% maior. A 1ª safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, um aumento de 1,2% frente à estimativa de agosto, o que representou 14 986 toneladas. Destaque para Goiás que teve a estimativa de produção aumentada em 17,8% frente ao mês anterior. Em seguida, vieram Bahia, com redução de 5,9% e São Paulo, com aumento de 6,6% em relação a agosto.

Em relação a 2018, a produção da 1ª safra caiu 13,8%, com reduções em São Paulo (-27,1%), Paraná (-19,8%), Goiás (-17,2%), Ceará (-15,0%), Minas Gerais (-11,6%), Piauí (-14,8%), Santa Catarina (-20,5%), Rio Grande do Sul (-10,0%), Paraíba (-8,2%) e Distrito Federal (-29,8%). Em contrapartida, na Bahia, a estimativa de produção subiu 18,1%.

A 2ª safra de feijão foi estimada com um aumento de 3,1% frente a agosto. Influenciaram neste aumento as estimativas de São Paulo (+51,7%), Minas Gerais (+17,3%) e Paraná (+6,0%). Na Bahia, a estimativa de produção caiu 21,0%, ou menos 31 200 toneladas.

A estimativa de produção para a 2ª safra foi superior à de 2018 em 16,9%. Houve aumentos nas estimativas de produção da Bahia (357,2%), Minas Gerais (35,3%), São Paulo (125,9%) Paraná (32,9%), Mato Grosso do Sul (33,5%) e Goiás (25,3%). Em contrapartida, Mato Grosso reduziu sua estimativa em 49,9%. As maiores participações na produção para esta safra foram de: Paraná (31,2%), Minas Gerais (17,2%), Mato Grosso (10,8%) e Bahia (10,0%).

Para a 3ª safra de feijão, a previsão é a de um aumento de 13,6% na produção em relação a agosto. São Paulo foi a maior influência nesse resultado, com aumento de 120,0% na produção (54 000 toneladas). Outros incrementos foram informados por Minas Gerais (4,9%) e Goiás (5,9%). Em contrapartida, Mato Grosso do Sul informou uma redução de 62,3%. A estimativa de produção para a 3ª safra de feijão é 27,7% superior à de 2018. As Unidades da Federação responsáveis por esses aumentos foram São Paulo (31,0% ou 23 400 toneladas), Mato Grosso (112,2% ou 76 777 toneladas e Distrito Federal (101,7% ou 5 490 toneladas).

LARANJA – A estimativa da produção foi de 17,7 milhões de toneladas, ou 434,3 milhões de caixas de 40,8 kg, crescimento de 7,4% em relação ao mês anterior. Em São Paulo, principal produtor e responsável por 77,0% do total nacional, a produção foi estimada em 13,7 milhões de toneladas, ou 334,6 milhões de caixas de 40,8 kg, crescimento de 9,7% em relação ao mês anterior. Em relação a 2018, a produção de laranja cresceu 6,3%, sendo influenciada pela produção paulista, que teve alta de 8,5% em decorrência do aumento da produtividade, que alcançou 35 000 kg/ha. O cinturão citrícola de São Paulo destaca-se pelo elevado nível tecnológico, e a maior parte da sua produção de laranja é destinada ao processamento e produção de suco, importante produto na pauta das exportações brasileiras.

MILHO (em grão) – Em relação à última informação, a estimativa da produção cresceu 1,3%, totalizando 100,2 milhões de toneladas, novo recorde de produção da série histórica do IBGE. Ao todo, foi acrescida 1,3 milhão de toneladas. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção encontra-se 23,1% maio. Na 1ª safra de milho, a produção alcançou 26,0 milhões de toneladas, acréscimo de 1,2% em relação à última informação. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção foi 1,1% maior. Em setembro foram reavaliadas as produções de São Paulo (11,3% ou 22,3 mil toneladas), Minas Gerais (0,5% ou 23,3 mil toneladas), Paraná (0,6% ou 19,9 mil toneladas), Mato Grosso do Sul (28,2% ou 28,4 mil toneladas) e Goiás (0,2% ou 3,6 mil toneladas).

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