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Em setembro, IBGE prevê alta de 6,3% na safra de 2019

A estimativa de setembro de 2019 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas é um novo recorde, com 240,7 milhões de toneladas, 6,3% superior à de 2018 (226,5 milhões de toneladas) e 0,4% acima da estimativa de agosto. A última safra recorde do país foi a de 2017 (238,4 milhões de toneladas). A área a ser colhida foi estimada em 63,1 milhões de hectares, crescendo 3,5% frente a 2018. Em relação ao mês anterior, a estimativa da área a ser colhida cresceu 200,1 mil hectares (0,3%). O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representaram 92,8% da estimativa da produção e 87,0% da área a ser colhida.

Estimativa de Setembro para a safra 2019 240,7 milhões de toneladas
Variação safra 2019 / safra 2018 6,3% (mais 14,3 milhões de toneladas)
Variação safra 2019 / estimativa de agosto 0,4% (mais 997,3 mil toneladas)

Em relação a 2018, houve acréscimos de 7,0% na área do milho (declínio de 1,9% no milho de primeira safra e aumento de 10,7% no milho de segunda safra), de 2,3% na área da soja e de 40,9% para a área do algodão herbáceo, ocorrendo declínio de 9,5% na área de arroz. No que se refere à produção, ocorreram decréscimos de 4,3% para a soja e de 12,0% para o arroz, bem como acréscimos de 23,1% para o milho (crescimentos de 1,1% no milho de primeira safra e de 33,3% no milho de segunda safra) e de 39,0% para o algodão herbáceo. Para a soja, foi estimada uma produção de 112,8 milhões de toneladas. Para o milho, uma produção recorde de 100,2 milhões de toneladas (26,0 milhões de toneladas de milho na primeira safra e 74,1 milhões de toneladas de milho na segunda safra).

A produção do arroz foi estimada em 10,3 milhões de toneladas e a do algodão, em 6,9 milhões de toneladas, novo recorde da série histórica do IBGE. Em relação ao mês anterior, houve crescimentos nas estimativas do milho (1,3% ou 1,3 milhão de toneladas), algodão (5,0% ou 324,7 mil toneladas), feijão (4,1% ou 120,2 mil toneladas), cevada (6,3% ou 24,5 mil toneladas), laranja (7,4% ou 1,2 milhão de toneladas) e do tomate (2,5% ou 96,5 mil toneladas). Houve declínios para a aveia (-1,9% ou 18,7 mil toneladas), batata-inglesa (-1,1% ou 42,7 mil toneladas), café arábica (-4,4% ou 96,3 mil toneladas), café canephora (-1,3% ou 12,1 mil toneladas) e trigo (-5,9% ou 343,5 mil toneladas).

Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste (111,2 milhões de toneladas); Sul (77,5 milhões de toneladas); Sudeste (23,4 milhões de toneladas); Nordeste (19,2 milhões de toneladas) e Norte (9,5 milhões de toneladas). Em relação à safra passada, houve altas de 6,2% na Região Norte, de 10,1% na Região Centro-Oeste, de 4,0% na Região Sul, de 0,5% na Região Nordeste e de 2,1% na Região Sudeste. Entre as Unidades da Federação, Mato Grosso lidera, com uma participação de 28,0% na produção nacional de grãos.

ESTIMATIVAS DE SETEMBRO/2019

Em relação a agosto, destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção: feijão 3ª safra (13,6%), laranja (7,4%), cevada (6,3%), algodão herbáceo (5,0%), feijão 2ª safra (3,1%), tomate (2,5%), batata-inglesa 2ª safra (1,9%), milho 2ª safra (1,4%), feijão 1ª safra (1,2%), milho 1ª safra (1,2%), batata-inglesa 1ª safra (0,0%), café canephora (-1,3%), aveia (-1,9%), café arábica (-4,4%), trigo (-5,9%) e batata-inglesa 3ª safra (-6,5%). Com relação à variação absoluta, os destaques ficaram com a laranja (1 213 788 t), milho 2ª safra (1 001 926 t), algodão herbáceo (324 661 t), milho 1ª safra (298 210 t), tomate (96 527 t), feijão 3ª safra (69 769 t), feijão 2ª safra (35 473 t), cevada (24 501 t), batata-inglesa 2ª safra (22 023 t), feijão 1 ª safra (14 986 t), batata-inglesa 1ª safra (0 t), café canephora (-12 068 t), aveia (-18 705 t), batata inglesa 3ª safra (-64 720 t), café arábica (-96 270 t) e trigo (-343 515 t).

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