Central Notícias

Em fevereiro, vendas no varejo ficam estáveis (0,0%)

O setor de Tecidos, vestuário e calçados, com aumento de 10,7% em relação a fevereiro de 2018, interrompe dois meses seguidos de taxas negativas e registra a taxa mais elevada desde setembro de 2017 (12,5%), devido, em parte, ao efeito calendário. Vale citar também, a contribuição vinda da redução de preços do grupamento de vestuário. O acumulado no ano ficou em 4,1%, interrompendo sequência de doze meses de taxas negativas. Com isso, o acumulado nos últimos doze meses passou de -1,7% em janeiro para -0,8% em fevereiro, reduzindo o ritmo de queda, mas permanecendo no campo negativo.

Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação mostrou alta de 2,9% em relação a fevereiro de 2018 e de 2,2% no acumulado no ano. Porém, o acumulado nos últimos doze meses (-0,4%) intensifica ritmo de queda em relação a janeiro (-0,2%).

Combustíveis e lubrificantes obteve aumento de 3,0% no volume de vendas em relação a fevereiro de 2018, terceira taxa positiva seguida. A redução dos preços de combustíveis abaixo da inflação vem influenciando positivamente o setor. Com isso, o acumulado no ano ficou em 2,2%. Ainda assim, o acumulado nos últimos doze meses permaneceu negativo (-3,8%), embora mostre recuperação desde novembro de 2018 (-5,5%).

As vendas de Móveis e eletrodomésticos subiram 2,7% em relação a fevereiro de 2018, após as quedas (-5,3% dezembro e -2,8% janeiro) dos meses anteriores. No ano, o segmento acumula ligeira perda (-0,3%) em relação a igual período de 2018. O acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,9% até janeiro para -2,0% em fevereiro, ficou praticamente estável e mantém a perda de ritmo observada desde abril (9,6%).

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria recuou 24,3% frente a fevereiro de 2018.  Esse comportamento se deve, principalmente, à redução no número de lojas físicas. O acumulado no ano recuou 26,8%. Já o acumulado nos últimos doze meses foi de -17,7% até janeiro para -19,6% até fevereiro e permanece negativo desde março de 2014 (-0,2%), acentuando a trajetória descendente iniciada em abril de 2018 (-5,2%).

O setor de Veículos, motos, partes e peças cresceu 19,4% em relação a fevereiro de 2018, vigésima segunda taxa positiva seguida. Com isso, o setor acumulou alta de 13,7% no ano. O acumulado nos últimos doze meses (14,3%) mostrou estabilidade em relação a janeiro, mantendo, assim, trajetória de recuperação iniciada em julho de 2016 (-17,8%).

Com aumento de 9,3% em relação a fevereiro de 2018, o segmento de Material de Construção voltou a registrar crescimento pelo segundo mês, após resultado negativo em dezembro (-0,6%). No acumulado do ano a taxa foi de 5,5 %.  Com isso, o indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,1% em janeiro para 3,4% em fevereiro, mostrou ganho de ritmo e interrompe trajetória descendente iniciada em maio de 2018. 

Vendas do comércio caem em 15 das 27 Unidades da Federação

De janeiro para fevereiro de 2019, na série com ajuste sazonal, as vendas do comércio varejista mostraram estabilidade (0,0%) com predomínio de resultados negativos em 15 das 27 Unidades da Federação. Os destaques foram Paraná (-1,5%), Distrito Federal (-1,1%) e Piaui (-1,1%). As pressões negativas vieram de 12 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (8,9%), Espírito Santo (5,0%) e Sergipe (2,6%).

Na mesma comparação, o comércio varejista ampliado recuou 0,8%. Houve quedas em 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Acre (-2,2%), Distrito Federal (-1,7%) e Minas Gerais (-1,3%). Já as pressões positivas vieram de 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (4,8%), Amapá (4,2%) e Bahia (1,2%).

Frente a fevereiro de 2018, a variação do volume de vendas do comércio varejista foi de 3,9%, com predomínio de resultados positivos, que atingiram 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Espírito Santo (12,6%), Acre (9,0%) e Pará (8,2%). Já as pressões negativas vieram de cinco Unidades da Federação, com destaque para Piauí (-6,8%), Roraima (-3,0%) e Paraná (-1,8%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, destacam-se São Paulo (4,9%), Rio de Janeiro (4,2%) e Santa Catarina (6,8%).

Em relação a fevereiro de 2018, o aumento de 7,7% nas vendas comércio varejista ampliado foi acompanhado por 26 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Mato Grosso (12,1%), Goiás (11,3%) e Pará (10,8%). A única queda foi em Roraima (-0,8%). As principais influências na taxa do varejo ampliado vieram de São Paulo (8,6%), Rio Grande do Sul (9,6%) e Santa Catarina (9,9%).
Fonte: IBGE

Deixe um comentário