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Em 2018, sindicalização cai em todas as categorias e atividades e atinge o menor patamar em sete anos

As Regiões Norte (13,4%) e Nordeste (16,3%) registravam as menores coberturas, enquanto que na Sul a estimativa era de 39,8%. Em relação a 2017, apenas o Centro-Oeste teve retração no CNPJ de 31,7% para 30,5%. Frente a 2012, o maior crescimento no percentual de registrados no CNPJ ocorreu na Região Nordeste, atingindo 38%.

Formalização aumenta com nível de instrução

Enquanto apenas 9,0% dos trabalhadores por conta própria sem instrução e fundamental incompleto possuíam registro no CNPJ, 42,8% dos trabalhadores por Conta própria com nível Superior completo têm registro. Entre os Empregadores ocorreu dinâmica semelhante. Porém, no caso de Empregadores Sem instrução e fundamental incompleto a taxa de cobertura de CNPJ (52,9%) superou a dos ocupados como conta própria com Ensino Superior completo (42,8%).

Cooperativados são 5,6% entre empregadores e trabalhadores por conta própria

Das 29,9 milhões pessoas ocupadas como empregadores ou trabalhadores por conta própria, 5,6% (1,6 milhão de pessoas) eram associados à cooperativa de trabalho ou produção em 2018. Essa estimativa manteve a tendência de redução iniciada em 2015. O maior valor do indicador (6,4%) ocorreu em 2012.

Mesmo apresentando a maior estimativa, a Região Sul teve a principal variação negativa, passando de 10,3% em 2017 para 9,5% em 2018; por outro lado, o Centro-Oeste registrou aumento no contingente de cooperativados com acréscimo de 23 mil pessoas no período, levando o percentual de 4,9% para 5,8%.

Cresce trabalho em veículo automotor, domicílios e local designado pelo empregador ou freguês

Em relação ao local de trabalho, houve uma tendência de crescimento de exercício de atividades em via pública, em veículo automotor e em domicílio, refletindo as mudanças introduzidas pela nova economia do país. Os maiores crescimentos se deram em domicílio (de 3,7% para 5,2%) e em veículo automotor, que subiu de 3,7% para 4,8%.

A população ocupada no setor privado no Brasil (74,4 milhões de pessoas) em 2018, trabalhava principalmente em estabelecimento do próprio empreendimento (59,8%), uma queda de cerca de 1,8 milhão de pessoas em relação a 2017, passando esse local a contabilizar 44,5 milhões pessoas. O trabalho em local designado pelo empregador, patrão ou freguês cresceu de 11,6, em 2012, para 13,5% em 2018.

O local de trabalho em fazenda, sítio, granja, chácara teve queda acentuada nos últimos seis anos, caindo de 13,4% para 10,7% – compreendendo 8,0 milhões de pessoas.


Source: IBGE

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