Central Notícias

Em 2018, sindicalização cai em todas as categorias e atividades e atinge o menor patamar em sete anos

Em 2018, dos 92,3 milhões de pessoas ocupadas, 12,5% (11,5 milhões de pessoas) estavam associadas a algum sindicato, atingindo, portanto, o menor percentual de sindicalização desde 2012. Em relação a 2017, quando a taxa era de 14,4%, houve redução de 1,5 milhão de trabalhadores sindicalizados no país.

A maior taxa de sindicalização em 2018 ocorreu entre trabalhadores do setor público (25,7%), seguido por trabalhadores do setor privado com carteira assinada (16%). Os trabalhares sem carteira no setor privado apresentaram uma das menores estimativas de sindicalização (4,5%). Já os trabalhadores por conta própria tiveram taxa de sindicalização de 7,6%.

Todas as categorias tiveram redução na taxa de sindicalização na série história. A maior queda foi a de empregador, que passou de 15,6%, em 2017, para 12,3% (-3,3 p.p.), em 2018, seguido por trabalhador do setor privado com carteira assinada, com queda de 3,1 p.p.

Em todos os níveis de instrução houve queda na taxa de sindicalização, mas quanto maior o nível de instrução, maior era a taxa de sindicalização. O menor percentual estava entre os trabalhadores de Ensino fundamental completo e médio incompleto (8,1%). Mesmo registrando a maior queda em 2018, os ocupados com nível Superior completo tinham o maior percentual de sindicalização (20,3%).

Todas as grandes regiões mostraram redução do percentual de sindicalização em 2018. Tanto no Norte quanto no Centro Oeste a queda do contingente de trabalhadores sindicalizados foi de 20% (menos 180 mil e 192 mil pessoas, respectivamente). No Sudeste, a retração daquele contingente foi de 12,1% (menos 683 mil sindicalizados). No Sul, o percentual de sindicalizados (13,9%), pela primeira vez em toda a série da Pesquisa, ficou abaixo da estimativa da Região Nordeste (14,1%). Em 2018 os percentuais de sindicalização segundo as Grandes Regiões foram: Norte (10,1%), Nordeste (14,1%), Sudeste (12,0%), Sul (13,9%) e Centro-Oeste (10,3%).

Das 27,9 milhões pessoas ocupadas como empregadores ou trabalhadores por conta própria, 5,6% (1.556 mil pessoas) eram associados à cooperativa de trabalho ou produção em 2018.

Em 2018, 29,0% dos ocupados como empregador ou trabalhador por conta própria estavam em empreendimentos registrados no CNPJ. Dentre os ocupados como conta própria, 19,4% possuíam o registro, a maior estimativa da série; entre os empregadores a cobertura era de 79,4%.

Em relação ao local de trabalho, em 2018 houve crescimento de exercício de atividades em veículo automotor, em domicílio e em local designado pelo empregador ou freguês. As maiores altas foram em domicílio (de 3,7% para 5,2%) e em veículo automotor, que subiu de 3,7% para 4,8% e em local designado pelo empregador, patrão ou freguês (12,5% para 13,5%).

A pesquisa completa e o material de apoio da PNAD Contínua: Características Adicionais do Mercado de Trabalho estão à direita desta página.

Ocupação cresce em 2018, mas percentual de sindicalização é a menor desde 2012

Em 2018, das 92,3 milhões de pessoas que estavam ocupadas na semana de referência da pesquisa, 12,5% (11,5 milhões de pessoas) estavam associadas a sindicato. Esta é a menor estimativa de sindicalização desde o início da série histórica, em 2012.

Com estimativa de 16,1% em 2012, a associação a sindicato acentuou a trajetória de queda a partir de 2016, quando houve diminuição de 7,4% (1,1 milhão de pessoas) no contingente de associados, baixando para 14,9% a proporção de sindicalizados.

Em 2017, apesar da leve recuperação da população ocupada, o contingente de associados a sindicato permaneceu em queda, atingindo um percentual de 14,4%. Em 2018, a expressiva expansão da ocupação (mais 1,3 milhão de pessoas) não foi acompanhada pelo crescimento da sindicalização (que registrou menos 1,6 milhão de pessoas); o que levou ao menor percentual de sindicalização (12,5%) desde 2012.

Em termos regionais, a queda na taxa de sindicalização foi generalizada, entre 2017 e 2018. Tanto no Norte quanto no Centro Oeste a queda do contingente de trabalhadores sindicalizados foi de 20% (menos 180 mil e 192 mil pessoas, respectivamente. No Sudeste, a retração daquele contingente foi de 12,1% (menos 683 mil sindicalizados). No Sul, o percentual de sindicalizados (13,9%), pela primeira vez em toda a série da Pesquisa, ficou abaixo da estimativa da Região Nordeste (14,1%). Em 2018 os percentuais de sindicalização segundo as Grandes Regiões foram: Norte (10,1%), Nordeste (14,1%), Sudeste (12,0%), Sul (13,9%) e Centro-Oeste (10,3%)

Deixe um comentário