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Em 2017, PIB cresce 1,3% e chega a R$ 6,583 trilhões

A necessidade de financiamento do setor público (NFSP) cresceu de R$ 448,4 bilhões em 2016 para R$ 465,2 bilhões em 2017, influenciada, entre outros fatores, pelo crescimento nominal de 13,4% no pagamento dos benefícios sociais, contra 5,1% no recebimento das contribuições socias efetivas, com destaque aos outros benefícios de seguro social (+21,4%).

Esta categoria foi impactada pela liberação de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, decorrentes da Lei n. 13.446 de 25.05.2017. Já os benefícios de assistência social (benefícios de prestação continuada, Bolsa Família etc.) cresceram 5,4% no ano.

Poupança das famílias apresentou aumento nominal de 6,4 %

A participação da remuneração na renda disponível das famílias apresentou trajetória de crescimento até 2011, quando atingiu o patamar máximo na série de 65,3% do total. Todos os anos seguintes registraram queda nessa relação, que era de 62,1% em 2017.

A renda consumida, ou seja, a parcela do consumo final das famílias na renda disponível, vem caindo desde 2015 (90,3%). Em 2017, a participação do consumo final caiu para 88,3%. 

Entre 2014 e 2016, houve um aumento da participação da poupança na renda disponível (10,1% para 12,1%), sendo que em 2017, a participação caiu para 12,0%.

Em 2017, os benefícios sociais recebidos pelas famílias cresceram 13,4%, influenciados pela liberação de saques das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), enquanto as contribuições sociais pagas pelo setor cresceram apenas 2,6%. Isso contribuiu para um aumento nominal de 5,5% na despesa de consumo final, e de 21,0% na capacidade de financiamento do setor, que passou de R$ 168,7 bilhões em 2016 para R$ 204,2 bilhões em 2017.
Fonte: IBGE

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