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Produção industrial varia -0,6% em junho

A indústria, ao recuar 1,0% no segundo trimestre de 2019, permaneceu com o comportamento negativo observado no último trimestre de 2018 (-1,2%) e no primeiro de 2019 (-2,3%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A redução na intensidade de perda na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2019 foi explicada pelo ganho de ritmo verificado em três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis (de -3,2% para 6,9%) e bens de capital (de -3,8% para 5,5%). Bens de consumo semi e não-duráveis (de -1,5% para 1,6%) também fez esse movimento, enquanto bens intermediários (de -2,0% para -3,2%) foi o único que mostrou perda de dinamismo.

Em 2019, indústria acumula queda de 1,6%

No índice acumulado para janeiro-junho de 2019, frente a igual período do ano anterior, a indústria recuou 1,6%, com resultados negativos em uma das quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 26 ramos, 39 dos 79 grupos e 52,3% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, indústrias extrativas (-13,7%) exerceu a maior influência negativa. Vale destacar também as contribuições negativas de ramos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,6%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-10,4%), de outros equipamentos de transporte (-11,2%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,1%) e de produtos de madeira (-5,3%). Por outro lado, entre as onze atividades que cresceram, a principal influência foi veículos automotores, reboques e carrocerias (3,5%). Outras contribuições positivas relevantes vieram de bebidas (5,7%), de produtos de metal (5,8%), de produtos de minerais não-metálicos (2,9%), de outros produtos químicos (1,5%) e de máquinas e equipamentos (1,5%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os seis primeiros meses de 2019 mostrou menor dinamismo para bens intermediários (-2,7%), pressionada, sobretudo, pela redução em indústrias extrativas (-13,7%). Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo duráveis (1,8%), de bens de capital (0,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,1%) assinalaram as taxas positivas no índice acumulado no ano.
Fonte: IBGE

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