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Indicadores da Pecuária crescem em relação ao trimestre anterior e ao 3º trimestre de 2018

Abate de bovinos cresce 7% em relação ao trimestre anterior

No 3º trimestre de 2019, foram abatidas 8,49 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Essa quantidade foi 2,1% superior à obtida no 3°trimestre de 2018 e 7,0% acima da registrada no trimestre imediatamente anterior.

O abate de 177,10 mil cabeças de bovinos a mais no 3º trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 16 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram variações positivas em: Mato Grosso do Sul (+147,07 mil cabeças), Mato Grosso (+103,55 mil cabeças), São Paulo (+82,52 mil cabeças), Minas Gerais (+33,37 mil cabeças), Santa Catarina (+17,79 mil cabeças) e Maranhão (+8,4 mil cabeças). Em contrapartida, as maiores reduções ocorreram em: Goiás (-89,00 mil cabeças), Pará (-65,14 mil cabeças), Rio Grande do Sul (-39,54 mil cabeças), Tocantins (-20,20 mil cabeças), Rondônia (-16,20 mil cabeças) e Bahia (-13,30 mil cabeças).

No ranking das UFs, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 18,0% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e São Paulo (10,2%).

Abate de suínos cresce 5,2% em relação ao trimestre anterior

No 3º trimestre de 2019, foram abatidas 11,70 milhões de cabeças de suínos, representando aumentos de 0,9% em relação ao mesmo período de 2018, e de 2,7% na comparação com o 2° trimestre de 2019. Resultado recorde considerando a série histórica iniciada em 1997, fortalecido por desempenho recorde do abate para os meses de julho e setembro.

O abate de 109,75 mil cabeças de suínos a mais no 3º trimestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 18 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre os Estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+58,25 mil cabeças), Minas Gerais (+47,01 mil cabeças), Mato Grosso (+46,76 mil cabeças), São Paulo (+34,32 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+16,13 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreu redução em: Paraná (-78,47 mil cabeças), Goiás (-17,21 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (-7,62 mil cabeças).

No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 27,2% da participação nacional, seguido por Paraná (20,0%) e Rio Grande do Sul (18,0%).

Abate de frangos cresce 3,0% em relação ao trimestre anterior

No 3º trimestre de 2019, foram abatidas 1,47 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado significou aumentos de 3,1% em relação ao mesmo período de 2018 e de 3,3% na comparação com o 2° trimestre de 2019. A pesquisa registrou o segundo melhor resultado de volume de cabeças abatidas para meses de julho, sendo superado apenas pelo de 2015.

O abate de 44,26 milhões de cabeças de frangos a mais no 3º trimestre de 2019, em relação a igual período do ano anterior, foi determinado por aumentos no abate em 17 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+25,37 milhões de cabeças), Paraná (+25,36 milhões de cabeças), Mato Grosso (+3,12 milhões de cabeças), Bahia (+2,38 milhões de cabeças), Minas Gerais (+2,27 milhões de cabeças), Pará (+1,02 milhões de cabeças) e Mato Grosso do Sul (+277,64 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas em: Rio Grande do Sul (-8,64 milhões de cabeças), São Paulo (-3,06 milhões de cabeças) e Goiás (-865,83 mil cabeças).

No ranking das UFs, Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos, com 32,5% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,3%) e Rio Grande Sul (14,0%).

Mato Grosso continua a liderar a relação de Unidades da Federação que recebem peças de couro cru para processamento, com 16,8% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (13,5%) e São Paulo (12,4%).

Aquisição de Leite cresce 7,5% em relação ao trimestre anterior

No 3º trimestre de 2019, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (Federal, Estadual ou Municipal) foi de 6,29 bilhões de litros, equivalente a um aumento de 0,6% em relação ao 3° trimestre de 2018, e a um incremento de 7,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. No Gráfico I.12 é possível perceber um comportamento cíclico no setor leiteiro, em que os 3° trimestres apresentam recuperação na captação em relação ao trimestre anterior, impulsionada pelo início da safra em algumas das principais bacias leiteiras do país. O resultado representa um recorde da série histórica, iniciada em 1997, para a captação de leite em um terceiro trimestre.

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