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Em julho, IBGE prevê alta de 5,8% na safra de 2019

Para a 2ª safra, a estimativa da produção encontra-se em 72,9 milhões de toneladas, aumento de 5,1% em relação ao mês anterior. Esse volume de produção de milho 2ª safra é recorde da série histórica do IBGE, superando em 5,3 milhões de toneladas o recorde anterior, da safra de 2017 (67,6 milhões de toneladas).Os aumentos mais expressivos na produção, em relação ao mês anterior, foram no Mato Grosso (7,6% ou 2,2 milhões de toneladas), Goiás (10,0% ou 884,2  mil toneladas), Mato Grosso do Sul (2,7% ou 263,3 mil toneladas), Paraná (1,5% ou 197,8 mil toneladas), Tocantins (7,9% ou 42,1 mil toneladas) e Distrito Federal (11,4% ou 27,6 mil toneladas). Em relação ao ano anterior, a produção do milho 2ª safra cresceu 31,0%, estando essa produção concentrada nos quatro maiores produtores do País: Mato Grosso (42,3% do total), Paraná (18,8%), Mato Grosso do Sul (13,7%) e Goiás (13,3%).

Estes estados respondem juntos por 88,1% da produção nacional do milho 2ª safra. Em função do plantio antecipado da soja, no presente ano agrícola, houve um maior período para a “janela de plantio” do milho, o que está repercutindo positivamente no rendimento médio, com crescimento estimado de 18,5%, devendo alcançar 5 741 kg/ha.

SOJA (em grão) – A produção estimada foi de 113,2 milhões de toneladas, aumento de 0,5% em relação ao mês anterior. A colheita da leguminosa foi concluída na maioria dos estados, aguardando-se apenas pequenos reajustes da produção nos próximos levantamentos. Em julho, o Mato Grosso elevou em 1,6% sua produção de soja, que representa 28,8% da produção nacional.

Em relação ao ano anterior, a produção declinou 4,0%, com reduções mais expressivas na Bahia (-15,8% ou 986,0 mil toneladas), Minas Gerais (-7,2% ou 393,2 mil toneladas), São Paulo (-11,5% ou 393,1 mil toneladas), Paraná (-15,9% ou 3,1 milhões de toneladas), Mato Grosso do Sul (-14,8% ou 1,5 milhão de toneladas) e Goiás (-5,4% ou 606,0 mil toneladas). Embora o plantio tenha adiantado no presente ano agrícola, as lavouras foram prejudicadas pelas restrições de chuvas e elevadas temperaturas ao final do ciclo da cultura nesses estados. Em contrapartida, houve aumentos relevantes nas produções do Mato Grosso (3,1% ou 983,4 mil toneladas) e do Rio Grande do Sul (5,4% ou 948,8 mil toneladas).

SORGO (em grão) – A estimativa da produção alcançou 2,5 milhões de toneladas, declínio de 0,8% em relação ao mês anterior. Apesar do crescimento da produção de Tocantins (14,3%), totalizando 48,7 mil toneladas e Distrito Federal (14,3%), totalizando 24,0 mil toneladas, houve declínio na Bahia (-29,4%), devendo a produção alcançar 66,4 mil toneladas. O maior aumento de produção, em termos de volume, foi informado por Goiás, maior produtor do cereal e responsável por 42,8% do total nacional. A produção estimada foi de 1,1 milhão de toneladas, declínio de 0,3% em relação ao mês anterior. Em relação ao ano anterior, a produção apresenta crescimento de 10,2%.

Produção e variação anual por produto
Produto Produção 2018 (t) Produção 2019 (t) Variação (%)
Algodão Herbáceo 4.930.518 6.532.578 32,5
Amendoim (1ª safra) 546.517 576.886 5,6
Amendoim (2ª safra) 11.361 10.318 -9,2
Arroz 11.736.353 10.250.736 -12,7
Aveia 890.235 1.000.280 12,4
Batata-inglesa (1ª safra) 1.636.737 1.700.012 3,9
Batata-inglesa (2ª safra) 1.182.000 1.185.858 0,3
Batata-inglesa (3ª safra) 1.028.300 996.268 -3,1
Centeio 8.184 10.392 27,0
Cevada 325.081 420.394 29,3
Feijão (1ª safra) 1.514.084 1.338.948 -11,6
Feijão (2ª safra) 1.003.147 1.166.262 16,3
Feijão (3ª safra) 456.701 509.477 11,6
Girassol 137.969 128.036 -7,2
Mamona 19.314 27.058 40,1
Milho (1ª safra) 25.743.077 25.916.627 0,7
Milho (2ª safra) 55.621.458 72.853.710 31,0
Soja 117.833.492 113.150.491 -4,0
Sorgo 2.251.862 2.482.260 10,2
Trigo 5.305.067 5.796.921 9,3
Triticale 41.664 33.114 -20,5

Fonte: IBGE

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