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Contas Regionais 2016: entre as 27 unidades da federação, somente Roraima teve crescimento do PIB

 Remuneração dos empregados representava 60,7% do PIB de Roraima em 2016

Em 2016, sob a ótica da renda, o excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto respondeu por 40,8% do PIB do país, aumento de 0,4 p.p. frente a 2015, enquanto a remuneração dos empregados (44,7%), avançou 0,1 p.p.. Já os impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação, reduziram sua participação em 0,5 p.p. e tiveram a menor participação na série iniciada em 2010 (14,5%).

Na região Norte, em 2016, existe uma equivalência entre as proporções de remuneração dos empregados e o excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto, além de ser a região em que este segundo quesito detém o maior peso no PIB (44,3%), influência direta de Pará e Amazonas. Já a remuneração dos empregados tem 44,2% de participação, influenciado por Roraima (60,7%) e Amapá (57,9%), onde essa componente tem o maior peso entre as unidades da federação, influenciado por Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social.

No Nordeste, a remuneração dos empregados tem a maior participação no PIB (47,3% em 2016). A perda de participação verificada entre 2015 e 2016 (0,5 p p.) foi influenciada por Pernambuco e Bahia, que viram o excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto ganhar participação em virtude do ganho do peso da Industria em suas economias.

A remuneração dos empregados no Sudeste elevou sua participação no PIB regional entre 2015 e 2016, de 44,1% para 44,5%, influenciada pelo fato de Rio de Janeiro e Espírito Santo verificarem reduções em suas Indústrias Extrativas no período.

Os estados da Região Sul possuem distribuição similar das componentes do PIB pela ótica da renda. Já a Região Centro-Oeste destaca-se pelos altos índices de participação do excedente operacional bruto mais o rendimento misto bruto de Mato Grosso (53,8%) e Mato Grosso do Sul (48,9%), os maiores em todo o Brasil. Na tabela abaixo estão as informações do PIB das unidades da federação segundo a ótica da renda.
































Participação dos componentes do PIB pela ótica da renda segundo as Unidades da Federação (%) – 2016
Brasil e Unidades
da Federação
Remuneração dos empregados Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto Impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação
Brasil 44,7 40,8 14,5
Rondônia 47,0 41,9 11,0
Acre 53,7 36,8 9,5
Amazonas 40,4 43,9 15,8
Roraima 60,7 31,5 7,8
Pará 41,7 48,1 10,2
Amapá 57,9 35,4 6,7
Tocantins 46,5 43,5 10,0
Maranhão 44,0 44,4 11,6
Piauí 52,4 36,4 11,2
Ceará 50,2 37,0 12,8
Rio Grande do Norte 49,9 38,3 11,8
Paraíba 51,7 37,0 11,3
Pernambuco 47,0 38,2 14,8
Alagoas 46,6 43,3 10,1
Sergipe 49,5 39,1 11,3
Bahia 44,4 43,1 12,5
Minas Gerais 45,2 41,7 13,1
Espírito Santo 43,2 40,1 16,7
Rio de Janeiro 49,7 33,8 16,5
São Paulo 42,8 40,5 16,7
Paraná 41,8 44,8 13,4
Santa Catarina 44,7 39,2 16,1
Rio Grande do Sul 41,7 44,7 13,6
Mato Grosso do Sul 40,5 48,9 10,5
Mato Grosso 36,7 53,8 9,5
Goiás 42,2 46,2 11,6
Distrito Federal 56,3 30,6 13,1
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.




Fonte: IBGE