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Cafeteria minimalista The Coffee recebe US$ 5 milhões e irá para a Europa

Em novembro deste ano, mais um impulso: a The Coffee captou uma rodada série A de US$ 5 milhões. A rodada foi novamente liderada pela Monashees. O novo aporte deve acelerar a abertura de novas cafeterias, especialmente próprias. A The Coffee tem 30 unidades hoje, duas delas próprias. O plano é alcançar 100 lojas até o final de 2021, metade próprias e metade franqueadas.

“Optamos por mais lojas próprias pela maior participação societária nas lojas, pelo maior controle de qualidade e por rendimentos maiores em longo prazo, por mais que fiquemos menos capitalizados em curto prazo. São pontos que os investidores enxergam com bons olhos”, diz Alexandre. Uma unidade franqueada deve pagar taxa de franquia no início e royalties mensalmente, por exemplo. Esses pagamentos comem uma parte do faturamento.

Parte dessas novas lojas deverá ser aberta fora do Brasil. A The Coffee tem seis lojas em planejamento para Portugal e Espanha. Duas delas já estão em obras, nas capitais Lisboa e Madri. Pesaram para a decisão: similaridade cultural e linguística, fácil acesso logística e maior viabilidade econômica em comparação com outros países europeus.

Cada franquia pede um investimento inicial de R$ 120 mil, com prazo de retorno em até 18 meses. Após seis meses de operação, o faturamento médio mensal fica entre R$ 35 mil e R$ 40 mil, com taxa de lucratividade média entre 15% e 20%. Cada cafeteria pede uma metragem entre 15 m² e 20 m², além de quatro funcionários (cada um faz um turno de quatro horas).

Superada a pandemia, Alexandre projeta que o faturamento médio mensal aumente. Hoje, toda a rede The Coffee fatura R$ 1 milhão por mês. Até o final de 2021, a projeção é alcançar um faturamento médio mensal de R$ 3 milhões entre todas as unidades. No ano, o faturamento deve ser de R$ 30 milhões. “É uma estimativa conservadora, já levando em consideração que leva seis meses para cada loja amadurecer, alcançando o faturamento médio mensal projetado”, diz Alexandre.

A The Coffee olha para concorrentes internacionais com propósito similar, como a americana Blue Bottle e a japonesa Arabica Coffee. No Brasil, a disputa é pelo mesmo consumidor da gigante Starbucks ou das padarias de esquina. “Esses estabelecimentos têm um cardápio extenso. O foco não está apenas no café, e aí colocamos nosso diferencial”, defende o cofundador.

Os novos planos da The Coffee vão além de mais unidades e faturamento. A rede prepara um novo layout para o meio do próximo ano, que não poderia ser mais tradicional: o de cafeteria com mesas. A The Coffee também começará a vender produtos de marca própria no site, no aplicativo e nas cafeterias a partir de dezembro ou janeiro. “Estamos apostando em arquiteturas e formatos de venda diferentes, pensando que o nome que firmamos pode abrir outros caminhos”, afirma Alexandre.

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Fonte: Infomoney Blog Epolitica

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