Política

Ações de Vale e siderúrgicas caem mais de 1% com temores renovados sobre coronavírus; Priner salta mais de 20%

Com o acordo, o MPT concordou pelo encerramento da ação civil pública e dos pedidos de bloqueio feitos em tal ação.

Guararapes (GUAR3)

A Guararapes  viu seu lucro líquido despencar 56,5% no quarto trimestre de 2019, na comparação com igual período de 2018, totalizando R$ 440,6 milhões. O resultado, no entanto, ficou acima da expectativa de analistas consultados pela Bloomberg, que previam uma cifra de R$ 277 milhões.

Já a receita líquida da companhia fechou os três últimos meses do ano passado em R$ 2,44 bilhões — também superando as estimativas, que eram de R$ 2,11 bilhões. Sobre o mesmo período de 2018, houve crescimento de 11,5%.

A empresa também conseguiu apresentar resultado melhor do que os analistas esperavam para o seu Ebitda ajustado, que totalizou R$ 640,9 milhões no quarto trimestre de 2019, contra a expectativa de R$ 465,5 milhões do mercado. Sobre o mesmo período de 2018, porém, houve queda de 40,4%.

No acumulado de 2019, o lucro líquido da companhia atingiu R$ 592,7 milhões, 52% menor do que o resultado de 2018 (R$ 1,236 bilhão). Já a receita líquida subiu 8,6% na mesma base de comparação, ficando em R$ 7,808 bilhões.

Enquanto isso, o Ebitda ajustado da empresa caiu 22,5% em 2019 sobre 2018, totalizando R$ 1,319 bilhão.

O Itaú BBA avaliou o balanço da Guararapes, controladora das Lojas Riachuelo, como “ligeiramente positivo”. O BBA ressaltou que os resultados do quarto trimestre de 2019 da empresa vieram acima das expectativas, com a divisão de varejo reportando crescimento no topo das projeções, embora com uma margem EBITDA ainda pressionada. “Um forte desempenho das vendas mesmas lojas indica a continuação da tendência de recuperação do varejo”, comentou o BBA, que manteve a nota “outperform” para o papel GUAR3, com preço-alvo de R$ 31,00 na ação para 2020.

Multiplan (MULT3

A Multiplan, administradora de shopping centers, publicou o balanço de 2019 na noite de ontem e informou um crescimento de 10,6% no lucro líquido no quarto trimestre, para R$ 164,5 milhões. A empresa comunicou um lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês) de R$ 252,4 milhões no quarto trimestre, expansão de 9,9% sobre igual período de 2018. Já a receita líquida no quarto trimestre de 2019 cresceu 5,5% sobre igual período do ano anterior, para R$ 367,4 milhões. Os resultados do ano inteiro de 2019 também mostraram crescimento, sem considerar o resultado financeiro com as ações MULT3.

A receita líquida no ano passado teve expansão de 6,2% sobre 2018 para R$ 1,3 bilhão. O EBITDA ajustado cresceu 4,5% para R$ 997,6 milhões. O lucro líquido ajustado subiu 11,7% em 2019 para R$ 536,5 milhões. A Multiplan administra 19 shopping centers no Brasil, dos quais é dona ou tem participação em 18 deles. Entre os centros comerciais estão o BH Shopping, Morumbi Shopping e Barra Shopping. Em outra nota divulgada à CVM na noite de ontem, a Multiplan informou que comprou os 20% restantes do BH Shopping, que agora passa a ser “100%” da empresa.

O Credit Suisse comentou que os resultados foram “bastante positivos”. O banco reforçou a recomendação “outperform” (acima da média) para a ação, e elevou o preço-alvo para R$ 39,50. “O crescimento dos aluguéis (das lojas nos shoppings) deve ser sustentado e podemos esperar lucros pela frente, considerando o forte crescimento dos shoppings e as aquisições com adição de valor”, comentou o CS. Já o Itaú BBA avaliou que os resultados da Multiplan foram “ligeiramente positivos” e vieram dentro das projeções do banco para a empresa. “As vendas foram o destaque do quarto trimestre, com o Morumbi Shopping na liderança”, comentou o BBA. “Os resultados financeiros chegaram mais fortes que o esperado, embora impostos mais altos no quarto trimestre tenham reduzido o lucro para dentro das projeções. Mantemos nossa recomendação ‘outperform’ para a Multiplan, com um preço-alvo de R$ 38,70 para o papel em 2020”, recomenda o Itaú BBA.

Bradesco (BBDC3;BBDC4)

O Bradesco aprovou o pagamento de R$ 490,9 milhões em dividendos complementares aos acionistas, relativos a 2019. Segundo o banco, serão pagos R$ 0,058213963 por ação ordinária (BBDC3) e R$ 0,064035359 para cada ação preferencial (BBDC4), sem imposto de renda na fonte. O Bradesco comunicou que o pagamento será feito em 28 de fevereiro.

Randon (RAPT4)

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