Política

Ações de Vale e siderúrgicas caem mais de 1% com temores renovados sobre coronavírus; Priner salta mais de 20%

Entre os trabalhos desenvolvidos pela companhia está a pintura industrial, o tratamento de superfícies e o habitáculo pressurizado.

Itaúsa (ITSA4

A Itaúsa publicou balanço na noite de ontem e comunicou um lucro líquido de R$ 3,45 bilhões no quarto trimestre de 2019, um crescimento de 37,6% sobre igual período de 2018. Em 2019 inteiro, o lucro da holding Itaúsa avançou 9,3% para R$ 10,3 bilhões. Segundo a holding, esse resultado foi não recorrente e obtido com ganhos da abertura de capital da XP Investimentos e de reavaliação de crédito tributário com a majoração da alíquota da CSLL.

O lucro líquido recorrente da Itaúsa caiu 5,4% no quarto trimestre, para R$ 2,5 bilhões. Em 2019 inteiro, a Itaúsa teve um lucro líquido recorrente de R$ 9,7 bilhões, um crescimento de 3,6% sobre 2018. A Itaúsa informou que pagará dividendos aos acionistas no dia 6 de março.

CESP (CESP6

A Companhia Energética de São Paulo informou na noite de ontem seus resultados do quarto trimestre do ano passado e de 2019. A companhia comunicou que obteve um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão no quarto trimestre de 2019. O resultado representou um aumento de mais de R$ 1,2 bilhão sobre o mesmo período de 2018, quando a empresa lucrou R$ 59 milhões. O principal motivo para o lucro líquido ter sido tão forte no último trimestre – maior até que o do ano inteiro – foram créditos tributários do IR e da CSLL, no valor de R$ 1 bilhão, que a Cesp recebeu no quarto trimestre. A empresa também informou no balanço que conseguiu reduzir as suas contingências em R$ 1,5 bilhão no ano passado.

O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, na sigla em inglês) foi de R$ 257 milhões no quarto trimestre, quadruplicando sobre os R$ 64 milhões de igual trimestre de 2018. A receita líquida da Cesp foi de R$ 432 milhões no quarto trimestre, expansão de 6% sobre igual período de 2018. O lucro líquido da empresa em 2019 inteiro foi de R$ 1,16 bilhão, mais que triplicando sobre os R$ 294 milhões de 2018.

O EBITDA ajustado em 2019 foi de R$ 751,8 milhões, uma expansão de 50% sobre 2018. Já a receita líquida caiu 4% no ano passado, para R$ 1,57 bilhão. A Cesp informou ontem que pagará R$ 606 milhões em dividendos de 2019 aos acionistas. O pagamento será feitos em duas tranches em abril e novembro.

O Itaú BBA e o Credit Suisse analisaram o balanço da CESP e comentaram que os resultados da empresa vieram acima das estimativas. O BBA comentou que as surpresas positivas da CESP foram os créditos fiscais de R$ 1 bilhão que a geradora e transmissora de energia recebeu no quarto trimestre. Este fator não recorrente elevou o lucro líquido a R$ 1,3 bilhão no período. “Outro ponto positivo é o pagamento de R$ 606 milhões em dividendos relativos a 2019, um payout de 52%, a ser pago em abril e outubro”, comentou o BBA.

O Itaú BBA manteve a nota “outperform” (acima da média) para o papal CESP3. O preço-alvo da ação passou de R$ 34,67 para R$ 37,00, alta de 7% e recomendação de compra.

O Credit Suisse também avaliou que os créditos fiscais foram decisivos para o forte resultado do quarto trimestre. “A companhia começou a usar os créditos fiscais, que, combinados com despesas financeiras menores que o esperado, impulsionaram o lucro líquido”, avalia o banco suíço. O CS também nota que a dívida líquida recuou 24,1% para R$ 1 bilhão, fazendo cair em consequência a alavancagem da CESP de 2,4 vezes (2,4x) no terceiro trimestre de 2019 para 1,3 vez (1,3x) no quarto.

Braskem (BRKM5)

A Braskem assinou um termo de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) no montante de R$ 40 milhões para implementação do Programa para Recuperação de Negócios e Promoção de Atividades Educacionais dos moradores e trabalhadores nos bairros de Mutange, Bom Parto, Pinheiro e Bebedouro, em Maceió, Alagoas.

“Tal programa consiste no apoio à construção de creches e escolas e realização de cursos de capacitação profissional, bem como apoio à Defesa Civil na contratação de pessoal qualificado para a continuidade do processo de monitoramento das áreas de risco dos bairros mencionados”, afirma a petroquímica.

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