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Trabalho pós-pandemia: como ficam as relações profissionais agora

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<span class="legend_box ">Pandemia provocou mudanças profundas nas relações de trabalho</span>
<span class="credit_box ">Pixabay</span>
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A advogada e professora universitária Camila Andrade teve a rotina completamente alterada por conta da <a href="https://noticias.r7.com/saude/coronavirus" target="_blank"><strong>pandemia de coronavírus</strong></a>. Como tantos outros profissionais, as ferramentas de comunicação estão presentes no home office para garantir a continuidade do trabalho durante a quarentena.</p>
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“Até o isolamento social causado pela covid-19, havia muita resistência por parte de professores e no meio jurídico em usar a tecnologia”, conta. “Hoje faço audiência por videoconferência e todo o trabalho do escritório é desenvolvido em casa.”</p>
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<strong>Leia mais: <a href="https://noticias.r7.com/economia/os-setores-que-ainda-estao-contratando-em-meio-a-pandemia-13042020" target="_blank">Os setores que ainda estão contratando em meio à pandemia</a></strong></p>
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Rotina semelhante é adotada por ela nas aulas no curso de Direito da Pitágoras, na Bahia, onde leciona. As aulas são transmitidas online por meio de uma plataforma, depois gravadas para que os alunos possam assistir novamente.</p>
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“Em casa, preciso de disciplina, gravar as atividades em um local silencioso, transformo a minha casa em um ambiente de aprendizagem”, diz.</p>

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<span class="legend_box ">Camila: adaptação ao momento</span>
<span class="credit_box ">Arquivo Pessoal</span>
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Camila também alterou a rotina, dormindo mais tarde e como tantos profissionais, dribla a ansiedade. “É inevitável, até levei o assunto para a sala de aula, mas temos de ver que essa experiência trouxe muita resiliência a todos nós.”</p>
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Na avaliação de Milton Beck, diretor geral do Linkedin para a América Latina, a pandemia impacta a vida de várias maneiras, entre elas, o aumento da ansiedade. “Os profissionais estão se adaptando a um modelo diferente, a uma nova rotina, existe o medo de perder o emprego e o receio de que nada será igual depois da pandemia.”</p>
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Quanto mais brusca a adaptação, maior a ansiedade. Os professores da rede pública se viram, de uma hora para outra, às voltas com o conteúdo online e plataformas até então pouco ou nada utilizadas na rotina escolar. “Percebemos que os professores estão ansiosos e inseguros quanto ao uso das ferramentas, eles ainda não se encaixaram nesse novo modelo”, explica Heloísa Morel, diretora do Instituto Península, que tem como foco a melhoria da educação.</p>
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<strong>Leia mais: <a href="https://noticias.r7.com/educacao/professor-se-reinventa-para-aula-online-por-coronavirus-05042020" target="_blank">Professor se reinventa para aula online por coronavírus</a></strong></p>
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O estresse é ainda maior para quem está fora do mercado porque sabe que a recolocação será mais difícil. “Não é um cenário é bom nesse sentido,” observa Beck.</p>
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Do ponto de vista das relações de trabalho, a pandemia acelerou o processo de digitalização que já acontecia no mundo corporativo. Para Beck, “empresas que antes tinham resistência ao home office, por exemplo, viram que pode ser uma alternativa”.</p>
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A crise também quebrou paradigmas. “Áreas da saúde que antes não aceitavam o uso de ferramentas de comunicação hoje usam amplamente a telemedicina e vídeo chamadas entre médicos e pacientes”, destaca Samir Iasbeck, diretor da Qranio, empresa de tecnologia.</p>

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<div class="content">Mercado Hoje</div>
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De acordo com a rede de relacionamento Linkedin, houve um aumento<br>
na demanda por profissionais que desempenham funções que apoiam a sociedade durante a pandemia, como gerente de estoque, operadores de caixa de supermercado, entregadores de aplicativo e orientadores acadêmicos para atuação à distância.</p>
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As vendas online também têm crescido neste período, assim como as ofertas de emprego na área de saúde que, globalmente, cresceram 35% em março, quando comparado a janeiro.</p>

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<span class="legend_box ">Milton Beck: mudanças vieram para ficar</span>
<span class="credit_box ">Linkedin/Divulgação</span>
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Em compensação, atividades relacionadas a turismo, entretenimento ou bem-estar, como academias e massagens, estão paradas.</p>
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Na área de tecnologia, as empresas que se destacam são aquelas especializadas em softwares, inteligência artificial, telecomunicações e segurança cibernética. Nesses segmentos houve um aumento de pelo menos 10% no número de vagas durante a pandemia de covid-19.</p>

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<div class="content">Tendências pós-pandemia</div>
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Entre as profissões que devem ganhar espaço no pós-pandemia estão aquelas ligadas à cadeia de suprimentos e infraestrutura ligada à internet.</p>
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“Profissionais capazes de orientar e treinar em metodologias de ensino a distância, por exemplo, devem ganhar destaque”, afirma o executivo do Linkedin. </p>
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Beck ressalta também que no cenário pós-pandemia o home office deve continuar em alta e a tecnologia da videoconferência deve seguir sendo útil no recrutamento de profissionais, em consultas médicas e também para realizar reuniões no dia a dia. </p>

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<div class="content">Educação</div>
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Todas as áreas passam por mudanças, mas o impacto para as relações entre estudantes e instituições de ensino foi grande.</p>

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<span class="legend_box ">Educação sofreu grande impacto com a pandemia</span>
<span class="credit_box ">Christiano Antonucci/Secom-MT</span>
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O Brasil conta com 9 milhões de alunos no ensino a distância de acordo com os números da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância).</p>
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No entanto, somente nesta semana, o Conselho Nacional de Educação, aceitou, por conta da pandemia, que as aulas remotas sejam consideradas para a conclusão do ano letivo.</p>
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“Este momento exige muita paciência e resiliência dos professores e alunos”, observa Pedro Filizzola, CMO da Samba Tech. “Todas as ferramentas de tecnologia devem permanecer nas escolas, mas de maneira híbrida.”</p>
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Para Valter Oliveira, da startup Inteceleri, “já era previsto que a tecnologia seria utilizada de forma mais intensa na educação e a pandemia só acelerou esse processo.”</p>
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“Não sabemos a dimensão, mas é uma cultura sem volta”, diz. “No entanto, tenho certeza que nada substitui o professor, que passa a ser cada vez mais mediador do conhecimento.”</p>
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Para Heloísa Morel, do Instituto Península, as plataformas se tornarão aliadas dos professores em sala de aula, “mas nada substitui as relações humanas.”</p>
Infoeconomico informou
Fonte: R7

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