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Seminário Internacional aborda temas para o fortalecimento do mercado de capitais no Brasil

Ao comentar o trabalho que está sendo feito no Brasil com relação à convergência ao padrão internacional, o presidente do CFC disse que o CPC foi o primeiro exemplo de convergência às normas internacionais, tendo cumprido plenamente a sua missão, desde 2007. Atualmente, o CPC vem fazendo um trabalho de atualização permanente das normas internacionais, promovendo o debate e com toda a transparência que o processo de convergência exige. “Esse trabalho do CPC tem adquirido a credibilidade e o respeito não só do mercado nacional, mas também do mercado internacional”, afirmou Zulmir.

Concluindo seu pronunciamento, Breda afirmou que o CFC é, desde o primeiro momento, parceiro do CPC nesse processo e que continuará apoiando o Comitê para que ele continue firme e fortalecido, a fim de que em breve, o Brasil esteja adotando todas as normas internacionais integralmente. “Esse é o nosso propósito, esse é o nosso desejo e tenho certeza de que vamos atingir esse objetivo em pouco tempo, pois temos uma equipe muito preparada e que está nos apoiando em todo esse processo, juntamente com as entidades que fazem parte do CPC e as que fazem parte de outros colegiados que discutem as normas de auditoria, de ética, de contabilidade pública e de controle de qualidade”.

Pocetti, presidente do Glenif, falou que o trabalho do CPC é árduo e complexo, pois seus membros dedicam seu tempo para fazer com que a contabilidade cresça e para que o mercado de capitais brasileiro seja moderno. “Parabenizo todo o grupo do CPC pelo trabalho majestoso que é feito em prol da contabilidade”, finalizou.

A trustee da IFRS Foundation encorajou os membros do CPC a investir em esforços para concluir o processo da convergência. “Na direção de manter o compromisso com o multilateralismo , com o mundo harmonizado, em que padrões sejam inteligíveis em qualquer lugar – o que é bom para os negócios e bom para a prosperidade das pessoas em geral -, o IFRS é um caso claro em que abrir mão de uma soberania absoluta significa um ganho em favor de um padrão de linguagem comum”. Para Maria Helena Santana, isso significa um ganho para todos os envolvidos.

Comitê de Pronunciamentos Contábeis

Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pelas entidades reguladoras brasileiras, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.

Integram o CPC as seguintes entidades: Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec Nacional), B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).

Fonte: CFC