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Pequenos e-commerce se tornam globais com tecnologia

Até 2022 o comércio eletrônico deve movimentar US$ 5,8 trilhões, um montante que, à primeira vista, pode deixar alguém crer que seja um dinheiro já direcionado aos grandes nomes do e-commerce. Mas o fato é que a tecnologia tem propiciado um movimento interessante: cada vez mais empresas de pequeno porte se aventuram no comércio global e conseguem ficar com uma fatia desse dinheiro. Olhando apenas para o Brasil, país onde mais de 90% dos novos postos de trabalho foram gerados com companhias de pequeno e médio portes e onde o comércio eletrônico deve movimentar R$ 80 bilhões em 2019, a oportunidade só tende a crescer, principalmente, se lembrarmos que o e-commerce atualmente representa menos de 5% do varejo nacional.

O assunto esteve entre os pontos tratados num encontro organizado pela PayPal em Nova York para jornalistas da América Latina. A empresa conhecida por sua plataforma de pagamentos tem avançado muito por meio de desenvolvimentos internos e aquisições como a da iZettle, que chegou no Brasil com foco muito grande em negócios de menor porte. A empresa, atualmente, tem uma suíte completa no mercado norte-americano que atende pequenos negócios com uma série de funcionalidades para aproveitar o mercado eletrônico da melhor forma possível. Esse sistema traz desde a plataforma de processamento de pagamentos, que foi onde a empresa se originou, passando por gestão de estoque, soluções de marketing, proteção ao vendedor, invoice, rewards e chegando à parte de crédito como Working Capital e Funds Now.

No Brasil, a plataforma ainda não traz todos os serviços, embora exista a expectativa de que o pilar de concessão de crédito possa ser lançado ainda neste ano. Enquanto isso, a PayPal oferece, para ampliar a experiência das PMEs no comércio eletrônico, seu serviço de processamento de pagamentos, invoice, payouts e proteção.

“Trata-se de um segmento (o de PME) incrível para nós e uma parte importante do negócio. E está muito ligado à nossa missão de democratizar os serviços financeiros. São negócios que têm muito desafios em gerir contas e vendas, efetuar pagamentos, cruzar fronteiras por meio do digital e nós temos um sistema operacional desenhado para pequenos negócios”, frisou Usam Ahmed, líder de políticas globais da empresa, lembrando que, atualmente, são mais de 280 milhões de contas ativas no PayPal e 23 milhões de contas corporativas, onde estão distribuídos os negócios pequenos.

O negócio de crédito é tão importante que empresas que poderiam estar inviabilizadas pela falta de recursos conseguem se lançar no mercado e prosperar. Um exemplo é a Le French Tart, em Nova York, cujo fundador, Chef Laurent Chavenet, chegou ao PayPal após um anúncio no Facebook e, duas horas depois de conversar com um representante comercial, teve acesso ao seu primeiro crédito de US$ 35 mil e a toda a plataforma PayPal. Ele reconhece que o valor era pequeno, mas que, em bancos tradicionais ele só tinha recebido negativa. E o mesmo PayPal possibilitou a ele outros créditos muito maiores para suportar o crescimento constante do negócio que já tem outras lojas.

Outro caso interessante é da Linda Stuff, um negócio que começou como um brechó online há mais de 10 anos e que tem sucesso não apenas no mercado norte-americano, mas com vendas globais que chegam a representar mais de 40% do faturamento. Linda Lightman começou vendendo coisas simples, como um videogame usado do filho entre outros itens, sendo precursora num mercado que hoje virou movimento em prol da sustentabilidade e do não desperdício. Atualmente, além de itens usados ela tem acordo com redes varejistas que estão de olho nesse crescente filão. Ela utilizou tudo o que foi oferecido pela PayPal, desde o processamento de pagamentos até os créditos que a auxiliaram na profissionalização da empresa que hoje emprega dezenas de pessoas.

“No geral, apenas 5% dos pequenos negócios nos EUA efetuam vendas no mercado internacional, enquanto que aqueles que utilizam PayPal esse porcentual chega a 80%. Isso porque, com nossa plataforma, você abre seu mercado para mais de 200 milhões de consumidores no mundo”, comentou o CEO da PayPal Dan Schulman.

*A IT Trends viajou a Nova York a convite do PayPal

 

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Fonte: Computer Word

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