Tecnologia

Microsoft é a marca preferida dos criminosos para ataques de phishing

Pesquisadores da Check Point divulgam recentemente a nova edição de uma relatório chamado Brand Phishing, que apontou as marcas que, no período entre julho a setembro deste ano, foram mais utilizadas por cibercriminosos com o objetivo de roubar informações pessoais ou credenciais de pagamento por meio de ataques de phishing por e-mail. 

Durante o terceiro semestre, a Microsoft foi a marca mais frequentemente imitada nas tentativas de ataques de phishing pelos cibercriminosos.

Em comparação com o relatório do trimestre anterior (abril a junho), no qual esta marca protagonizou apenas 7% das tentativas de ataque por phishing a nível global, entre esses dois trimestres, a Microsoft passou do quinto para o primeiro lugar.  

Com os cibercriminosos buscando capitalizar o grande número de funcionários que, dada a pandemia da COVID-19, foram obrigados a trabalhar remotamente, 19% de todas as tentativas de ataques de phishing tiveram como destaque a marca deste gigante da tecnologia.

Em segundo lugar surgiu a importadora DHL, que entrou pela primeira vez em 2020 no Top 10 de marcas adotadas para este propósito, com 9% de tentativas de phishing associadas à marca. 

“Esta é uma tendência conduzida por atacantes que procuraram tirar vantagens da migração em massa para o teletrabalho, dada a pandemia por COVID-19, direcionando e-mails falsos aos funcionários, nos quais lhes era pedido para redefinir as suas credenciais do Microsoft Office 365”, explica Maya Horowitz, diretora de Inteligência de Ameaças & Pesquisa e Produtos da Check Point.  

Top 10 de marcas adotadas para ataques de phishing durante o terceiro trimestre de 2020 

A lista de marcas é elencada pelo seu aparecimento geral em todas as tentativas de ataque por phishing: 

  • Microsoft (utilizada para 19% de todas as tentativas de phishing a nível global); 
  • DHL (9%); 
  • Google (9%); 
  • PayPal (6%); 
  • Netflix (6%); 
  • Facebook (5%); 
  • Apple (5%); 
  • WhatsApp (5%); 
  • Amazon (4%); 
  • Instagram (4%).

E quais marcas foram mais visadas, quando se segmenta a pesquisa por plataforma: 

E-mail (44% de todos os ataques por phishing durante o terceiro trimestre) 

  • Microsoft 
  • DHL 
  • Apple 

Web (43% de todos os ataques por phishing durante o terceiro trimestre) 

  • Microsoft 
  • Google 
  • PayPal 

Mobile (12% de todos os ataques por phishing durante o terceiro trimestre) 

  • WhatsApp 
  •  PayPal 
  •  Facebook 

Principais dicas de proteção contra essas ciberameaças 

  • Verifique se as compras online de produtos são de uma fonte confiável e autêntica. Uma maneira de fazer isso é NÃO clicar em links promocionais em e-mails e, em vez disso, procurar no Google a loja online desejada e clicar no link na página de resultados do Google; 
  • Desconfie e tenha cuidado com as ofertas “especiais” como “Uma cura exclusiva para o coronavírus por US﹩ 150”, geralmente, não é uma oportunidade de compra confiável. Não há cura definitiva no momento (vacinas ainda estão sendo testadas) para o novo coronavírus e, mesmo que houvesse, isto definitivamente não seria oferecido por e-mail; 
  • Tenha cuidado e analise minuciosamente domínios semelhantes, erros de ortografia em e-mails ou sites e remetentes de e-mail desconhecidos. 

Infoeconomico

Fonte: Computer Word

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