Economia

Manutenção e perpetuidade patrimonial: entenda a mudança no comportamento das famílias brasileiras

Independente das crenças e cultura, as famílias buscam perpetuar seu legado na sociedade, além de preocupar-se em manter o patrimônio para as próximas gerações. Mesmo diante de todos os eventos ocorridos no ano de 2020, os objetivos e padrões permanecem, porém agora através de mudanças cruciais na maneira de agir, prevenir e alocar os investimentos.

O novo olhar sobre a saúde, o risco e os investimentos fazem com quem os indivíduos e suas famílias precisem de maiores conhecimentos e distintas atitudes para conviver com o tão falado “novo normal”. Assim como os antepassados que viveram momentos de guerra, as marcas que irão ficar nos farão – compulsoriamente – agir de uma maneira diferente: mais inteligente nos investimentos, resguardados com possíveis “cisnes negros” e preocupados em construir um mundo cada vez melhor e menos vulnerável.

A constante diminuição na taxa de juros também está provocando um novo cenário para a famílias investidoras. O momento exige entender melhor cada ativo, seja ele líquido ou ilíquido, entendendo os riscos e adequando-se para buscar os resultados passados, principalmente no Brasil, um país com histórico de altas taxas de juros.

Segundo Alexandre Frota, sócio da Astor Capital, as famílias com grande patrimônio (UHNW – Ultra High Net Worth) deverão cada vez mais buscar por especialistas e estruturas conhecidas como Family Office para estruturar e gerir todos os ativos existentes. Para ele, deve haver uma grande mudança comportamental, especialmente provocada pelas novas gerações, em busca da profissionalização, transparência e alocação inteligente dos investimentos.

A Astor Capital é um exemplo de uma estrutura especializada em gerir os investimentos e projetos das grandes famílias, com foco na região Nordeste. Atualmente com 32 famílias, o escritório possui pouco mais de R$700 milhões sob sua gestão*. Entendendo a complexidade das fortunas familiares, o trabalho não se restringe apenas ao patrimônio financeiro, mas também aos ativos não financeiros como imóveis e empresas de capital fechado.

“Somos um Multi Family Office que atua como o escritório de referência das famílias que hoje são nossas clientes. Entendendo a família e seus ativos de forma holística, nos propomos a discutir sobre todos as searas destas estruturas familiares e auxiliar tendo em vista seu legado e a perpetuidade das virtudes e da riqueza”, ressalta Frota.

Além disso, destaca Francisco Morel (também sócio da Astor Capital), a região Nordeste, assim como em todas as regiões, possui milhares de famílias com perfil High Net Worth (Alta Renda), porém muitos ainda atendidos de forma superficial e ineficiente. “O momento é bastante oportuno para iniciar um processo de estruturação e melhoria de gestão no patrimônio dessas famílias, principalmente com os patamares de taxas de juros atuais”, diz ele.

“Os alternativos e algumas classes de ativos novas para muitos, como o Private Equity, são grandes possibilidades de incremento em rentabilidade. Para isso é importante o conhecimento e educação para esse tipo de movimento – É sempre importante estar bem assessorado por profissionais certificados”, completa.

Para a Astor, a cultura e o nível educacional são os grandes vetores desta mudança. Esses acontecimentos e a profissionalização devem seguir ocorrendo para os próximos anos, em ritmo crescente, porém com impactos de longo prazo. Já o grande e principal ponto é: as famílias e investidores precisam amadurecer e adquirir cada vez mais conhecimento para gerir profissionalmente sua fortuna e deixar seu legado.

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*(Fonte: ERP de Gestão Patrimonial Astor Capital / Database 31/12/2020 – Favor colocar em rodapé).

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Fonte: Infomoney Mercados rss

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