IPCA foi de 0,75% em março de 2019
No item energia elétrica (0,04%), do grupo Habitação (0,25%), as regiões pesquisadas apresentaram variações entre a queda (-5,89%) na região metropolitana de Belo Horizonte, motivada, principalmente, pela redução na alíquota do PIS/COFINS, e a alta de 4,72% da região metropolitana do Rio de Janeiro, em virtude dos reajustes médios de 11,53% e de 9,72% nas concessionárias, partir de 15 de março. Cabe destacar que permanece vigente a bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional por quilowatt-hora consumido.
Ainda em Habitação, a variação de -0,79% no item gás encanado ocorreu devido à redução do reajuste na tarifa em São Paulo (-2,10%). O reajuste médio inicial era de 11,00% a partir de 1º de fevereiro e passou a ser de 9,00% em 1º de março.
No item taxa de água e esgoto (0,46%), também do grupo Habitação, ocorreu a apropriação da variação de 22,29%, em São Luís, que reproduz o reajuste médio de 22,29%, em vigor desde 09 de fevereiro, ainda não apropriado nos índices. Considere-se também os reajustes de 15,86%, em Fortaleza (3,07%), em vigor desde 24 de março, e de 5,89% em Aracaju (5,51%), a partir de 1º de março.
O grupo Vestuário também deixou para trás a queda de fevereiro (-0,33%), registrando, em março, alta de 0,45%. Os destaques são as roupas masculinas (de -0,01% em fevereiro para 0,68% em março), roupas femininas (de -0,56% em fevereiro para 0,34% em março), roupas infantis (de -0,16% em fevereiro para 0,41% em março) e os calçados (-0,54% em fevereiro para 0,38% em março).
Em Saúde e cuidados pessoais (0,42%), o destaque fica com o item plano de saúde (0,80%).
Em Comunicação (-0,22%), a variação negativa do mês deveu-se à queda no preço dos aparelhos telefônicos (-1,44%) e ao item telefone fixo (-0,75%), por conta da redução média de 7,50% no valor das tarifas de fixo para móvel, a partir de 25 de fevereiro. Já o resultado do item correio (2,23%) reflete os reajustes de 13,90% e 5,47%, em vigor a partir de 06 de março, em um dos serviços no Rio de Janeiro (2,60%) e em Vitória (0,43%), respectivamente.
Quanto aos índices regionais, conforme mostra a tabela a seguir, Goiânia (0,12%) apresentou a menor variação no IPCA de março, em razão das quedas observadas nos preços do etanol (-4,37%) e da gasolina (-2,47%). O maior índice ficou com o município de São Luís (1,36%), cujo resultado foi influenciado, principalmente, pelo item taxa de água e esgoto (22,29%), que reproduz o reajuste médio de 22,29%, em vigor desde 09 de fevereiro, ainda não apropriado nos índices, e pela gasolina (4,11%).
IPCA – Variação por regiões – mensal e acumulada em 12 meses | |||||
---|---|---|---|---|---|
Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação Acumulada (%) | ||
Fevereiro | Março | Ano | 12 meses | ||
São Luís | 1,87 | 0,43 | 1,36 | 1,88 | 4,58 |
Aracaju | 0,79 | 0,54 | 1,21 | 2,05 | 4,75 |
Porto Alegre | 8,40 | 0,15 | 1,18 | 1,41 | 5,18 |
Fortaleza | 2,91 | 0,69 | 1,04 | 1,89 | 4,26 |
Brasília | 2,80 | -0,18 | 0,93 | 0,80 | 3,83 |
Rio de Janeiro | 12,06 | 0,48 | 0,83 | 1,80 | 4,85 |
Curitiba | 7,79 | 0,18 | 0,83 | 1,05 | 3,99 |
Recife | 4,20 | 0,59 | 0,82 | 1,69 | 4,59 |
Rio Branco | 0,42 | 1,12 | 0,78 | 1,82 | 5,32 |
São Paulo | 30,67 | 0,44 | 0,78 | 1,61 | 4,59 |
Salvador | 6,12 | 0,18 | 0,76 | 1,32 | 4,75 |
Campo Grande | 1,51 | 0,52 | 0,70 | 1,42 | 4,49 |
Belém | 4,23 | 0,93 | 0,49 | 1,72 | 4,07 |
Vitória | 1,78 | 0,58 | 0,39 | 1,25 | 4,89 |
Belo Horizonte | 10,86 | 0,51 | 0,29 | 1,52 | 4,61 |
Goiânia | 3,59 | 0,87 | 0,12 | 0,82 | 3,84 |
Brasil | 100,00 | 0,43 | 0,75 | 1,51 | 4,58 |