Central Notícias

IBGE prevê safra de grãos 1,7% maior em 2019

CASTANHA-DE-CAJU (em amêndoa) – A estimativa da produção foi de 129,3 mil toneladas, crescimento de 4,0%, quando comparada ao mês anterior. O Ceará, maior produtor nacional, estimou uma produção de 70,9 mil toneladas, aumento de 8,5% em relação a outubro, sendo responsável por 54,8% do total a ser produzido no país em 2018. O Piauí é o segundo maior produtor, tendo estimado 25,2 mil toneladas, enquanto o Rio Grande do Norte é o terceiro, com produção estimada de 18,3 mil toneladas. Piauí e Rio Grande do Norte apresentaram, respectivamente, reduções de 2,1% e 1,5% na estimativa da produção em relação ao mês anterior. Esses três estados devem ser responsáveis por 88,4% da produção nacional. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção de 2018 encontra-se 3,9% menor.

CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Estima-se uma produção de 5,7 milhões de toneladas de trigo, declínio de 2,2% em relação ao mês anterior. Para o Paraná, primeiro produtor brasileiro, foi estimada uma produção de 2,8 milhões de toneladas, o que representa 49,6% do total. As lavouras encontram-se em final de colheita e o produto apresenta-se com qualidade variável. Para o Rio Grande do Sul, segundo maior produtor brasileiro, foi estimada uma produção de 2,1 milhões de toneladas, representando 37,0% da produção nacional. A estimativa da produção de 2018 encontra-se 34,0% maior quando comparada à de 2017, ano que o clima desfavorável prejudicou a produção gaúcha e paranaense. A estimativa para a produção de aveia foi de 928,0 mil toneladas, declínio de 1,3%% em relação ao mês anterior. Para a cevada, a produção estimada foi de 353,3 mil toneladas, decréscimo de 9,2% em relação a 2017.

FEIJÃO (em grão) – A safra colhida é de 3,0 milhões de toneladas, 0,2% menor que a do mês anterior. Em relação ao ano anterior, a produção nacional de feijão apresentou declínio de 9,8%. A 1ª safra de feijão foi estimada em aproximadamente 1,5 milhão de toneladas, declínio de 1,0% (15.229 toneladas) frente à estimativa de outubro. Destaque para Paraíba que teve a produção reduzida em 24,2% (7.117 toneladas). Minas Gerais também reduziu em 6.642 toneladas sua produção, o que representou 3,5% desta primeira safra para o estado, relacionada à diminuição da área plantada (2,5%). Em relação ao ano anterior, a produção da 1ª safra foi reduzida em 2,6%. A 2ª safra de feijão foi estimada com um aumento de 0,2% (1.554 toneladas), frente à estimativa de outubro.

Goiás elevou sua estimativa de colheita do feijão 2ª safra em 13,2%. Em Minas Gerais, houve declínio de 0,3% na estimativa de produção. Em relação ao ano anterior, a produção do feijão 2ª safra caiu 15,6%. As maiores reduções, em relação ao ano anterior, foram verificadas no Paraná (19,6%) e Minas Gerais (14,1%). A redução da área plantada deveu-se aos preços pouco compensadores do produto na época de plantio. Para a 3ª safra de feijão, a previsão é de aumento de 1,6% na produção em relação à estimativa anterior. Goiás foi o estado com maior influência nesse resultado, pois as estimativas registram aumento de 3,0% na produção, apesar de haver redução de 2,4% no rendimento médio. Minas Gerais informou um aumento de 1,9% na estimativa de produção, com mesma variação na área plantada. Em relação ao ano anterior, a queda na produção foi de 17,9%.

MILHO (em grão) – Em relação a outubro, a estimativa da produção aumentou em 161,7 mil toneladas. Contudo, em relação ao ano anterior, a estimativa da produção é 17,8% menor. A 1ª safra de milho já foi colhida e a produção foi de 25,9 milhões de toneladas, produção 16,7% menor em relação ao ano anterior. Preços pouco compensadores na época de plantio influenciaram os produtores a ampliar as áreas de plantio de soja em detrimento do milho. No presente mês, Maranhão e Piauí ajustaram seus dados. Para o Maranhão, houve declínio de 0,9% na produção. Para o Piauí, houve retração de 1,1% na produção. Na maioria das Unidades da Federação verificou-se atraso no plantio do milho 2ª safra, uma vez que a colheita das safras de verão atrasou. Com isso, as lavouras ficaram mais expostas aos períodos de estiagem, comuns no fim da estação das chuvas, sobretudo na porção Centro-Sul do País. A produção foi estimada em 56,0 milhões de toneladas. A variação mensal apontou aumento de 0,4% na estimativa da produção. Os ajustes positivos foram influenciados, sobretudo, por Goiás, que informou aumento de 2,9% na estimativa da produção. No Maranhão, houve aumento de 0,7% na estimativa da produção. Em relação ao ano anterior, a produção de milho 2ª safra encontra-se 18,2% menor.

Deixe um comentário

Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.

×