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IBGE prevê safra de grãos 1,7% maior em 2019

No segundo prognóstico para a safra 2019, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 231,1 milhões de toneladas, 1,7% acima da safra de 2018, enquanto a área a ser colhida é de 62,0 milhões de hectares, 1,9% maior que na atual safra. Este crescimento deve-se, principalmente, às maiores estimativas de produções do milho (86,9 milhões de toneladas em 16,9 milhões de hectares) e caroço de algodão (3,1 milhões de toneladas). Houve declínio das estimativas de produção para a soja (117,7 milhões de toneladas, 35,4 milhões de hectares), arroz (11,2 milhões de toneladas, 1,7 milhão de hectares) e feijão (2,9 milhões de toneladas, 3,0 milhões de hectares).

Estimativa de NOVEMBRO para 2018   227,3 milhões de toneladas
Variação novembro 2018 / outubro 2018   0,1%
Variação safra 2018 / safra 2017   -5,5%
Segunda estimativa para Safra 2019   231,1 milhões de toneladas
Variação safra 2019 / safra 2018   1,7%

Já a 11ª estimativa para a safra de 2018 totalizou 227,3 milhões de toneladas, 5,5% inferior à obtida em 2017 (240,6 milhões de toneladas). A área a ser colhida (60,9 milhões de hectares) é 282,3 mil hectares menor que a obtida em 2017. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, e, somados, representam 93,1% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida.

Em relação a 2017, houve acréscimo de 3,0% na área da soja e reduções de 8,7% na área do milho e de 7,6% na área de arroz. Quanto à produção, ocorreram decréscimos de 17,8% para o milho, de 5,6% para o arroz e acréscimo de 2,6% para a soja.

Regionalmente, a 11ª estimativa para a safra de 2018 aponta produção de cereais, leguminosas e oleaginosas com a seguinte distribuição em toneladas: Centro-Oeste (101,6 milhões); Sul (74,9 milhões); Sudeste (22,8 milhões); Nordeste (19,1 milhões) e Norte (8,7 milhões). Em relação à safra passada, foi constatado aumento apenas na região Nordeste (7,9%) e, nas demais, houve quedas: Sul (-10,8%), Sudeste (-4,4%), Centro-Oeste (-3,8%), Norte (-1,7%). O Mato Grosso liderou como maior produtor, com uma participação de 26,8%, seguido pelo Paraná (15,4%) e Rio Grande do Sul (14,8%).

Para 2019, o segundo prognóstico estima safra 1,7% maior que a de 2018

Neste segundo prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019 foi estimada em 231,1 milhões de toneladas, aumento de 1,7% em relação ao ano anterior, o que representou 3,8 milhões de toneladas. O crescimento deve-se, principalmente, às maiores estimativas de produções do milho (5,1 milhões de toneladas) e caroço de algodão (166,4 mil toneladas), já que houve declínio das estimativas de produção para a soja (236,1 mil toneladas), arroz (533,5 mil toneladas) e feijão (38,6 mil toneladas).

Analisando-se os cinco produtos de maior importância para a próxima safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, três devem apresentar variações negativas na produção, em relação ao ano anterior: arroz (4,5%), soja (0,2%) e feijão (1,3%), enquanto que, para o caroço de algodão e para o milho em grão, foram estimados crescimento de 5,5% e 6,2%, respectivamente. Com relação à área prevista, apresentam variação positiva o algodão herbáceo em caroço (15,9%,) a soja em grão (1,5%), o feijão em grão (0,7%) e o milho em grão (3,4%). O arroz em casca apresentou variação negativa de 4,6%.

Os números levantados foram somados às projeções obtidas a partir das informações de anos anteriores, para as Unidades da Federação que ainda não dispõem das estimativas iniciais. Como este prognóstico foi realizado por levantamentos e projeções calculadas, as informações de campo representam 81,0%% da produção nacional prevista, enquanto as projeções respondem por 19,0% do total estimado.

ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – O segundo prognóstico da safra de algodão para 2019 estimou produção de 5,2 milhões de toneladas, crescimento de 5,5% em comparação com a safra de 2018. A área plantada, de 1,3 milhão de hectares, apresenta crescimento de 15,9%. Para 2019, os preços favoráveis do produto devem incentivar os produtores a investirem nas lavouras e aumentarem a área plantada. O Mato Grosso estimou uma produção de 3,6 milhões de toneladas, acréscimo de 13,7% em relação à safra 2018, devendo, somente esse estado, responder por 69,5% da produção nacional.

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