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IBGE prevê safra de grãos 1,7% maior em 2019

ARROZ (em casca) – A segunda estimativa para a safra nacional 2019 é de uma produção de 11,2 milhões de toneladas. Santa Catarina, segundo produtor nacional, estimou uma produção de 1,1 milhão de toneladas. O Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do país, deve participar com 71,2% do total a ser colhido em 2019. A produção gaúcha foi estimada em 8,0 milhões de toneladas. Na Região Centro-Oeste, o Mato Grosso estimou uma produção de 466,7 mil toneladas, declínio de 7,1% em relação ao ano anterior. Para Goiás, a produção estimada foi de 111,0 mil toneladas, declínio de 18,1% e, para o Mato Grosso do Sul, uma produção de 66,9 mil toneladas, redução de 12,7%. Na Região Nordeste, Maranhão e Piauí estimaram produção de 186,3 e 94,3 mil toneladas, respectivamente, portanto, menores em 16,8% e 13,8% do que no ano anterior. Na Região Norte, o Tocantins estimou uma produção de 614,1 mil toneladas, declínio de 3,9% em relação ao ano anterior. Pará, com 104,1 mil toneladas, Roraima, com 54,5 mil toneladas e Rondônia, com 119,1 mil toneladas, completam o grupo de estados rizicultores mais importantes dessa região.

FEIJÃO (em grão) – A segunda estimativa da produção de feijão para a safra 2019 é de 2,9 milhões de toneladas, retração de 1,3% em relação à safra de 2018. A 1ª safra deve produzir 1,4 milhão de toneladas; a 2ª safra, 1,1 milhão de toneladas, e a 3ª safra, 468,1 mil toneladas. A área a ser colhida na safra de verão (1ª safra) deve se manter próxima à de 2018, ou seja, 1,7 milhão de hectares, enquanto o rendimento médio deve apresentar queda de 7,1%, ficando em 812 kg/ha. A produção esperada de feijão na safra de verão é 8,0% menor que a obtida na mesma época de 2018. As áreas de plantio de feijão 2ª e 3ª safras dependem dos preços e das expectativas quanto ao clima, pois as lavouras são sensíveis às condições hídricas.  

MILHO (em grão) – O segundo prognóstico de milho em grão, para 2019, estima uma produção de 86,9 milhões de toneladas, crescimento de 6,2% em relação à informação do primeiro, um aumento de 5,1 milhões de toneladas. Para a 1ª safra de milho, a previsão é de 25,7 milhões de toneladas, 1,2% maior que no 1º prognóstico, contudo, 0,6% menor em relação ao mesmo período de 2018. Apesar dos preços atuais encontrarem-se em patamares superiores àqueles praticados na época da decisão de plantio da 1ª safra no ano anterior, os produtores não devem aumentar os investimentos, pois devem priorizar a soja, em função da maior expectativa de rentabilidade. Para o milho 2ª safra, a estimativa é de 61,2 milhões de toneladas, crescimento de 5,1% em relação à informação do 1º Prognóstico (55,4 milhões de toneladas) e 9,3% em relação a 2018. Na safra 2018, alguns estados importantes na produção do cereal enfrentaram problemas climáticos em decorrência da menor “janela de plantio”, limitada pelo início atrasado do plantio da safra de verão. Na safra 2019, aguarda-se uma “janela de plantio” maior para o milho 2ª safra, uma vez que, em boa parte dos estados produtores, as chuvas chegaram mais cedo, permitindo o plantio antecipado da safra verão.

SOJA (em grão) – A segunda estimativa de produção para 2019 soma 117,7 milhões de toneladas, aumento de 1,0% em relação ao 1º prognóstico, em outubro, e declínio de 0,2% em relação a 2018. A área a ser plantada é de 35,4 milhões de hectares, aumento de 0,4%. O rendimento médio estimado é de 3.323 kg/ha, retração de 1,6% em relação a 2018, em decorrência das incertezas climáticas, ressaltando que, na safra verão 2018, houve abundância e regularidade de chuvas nos principais estados produtores, alçando-se um recorde histórico de produção e, portanto, uma base de comparação elevada.

Na região Centro-Oeste, o Mato Grosso, que em 2019 deve responder por 27,0% do total a ser produzido pelo País, estima colher 31,8 milhões de toneladas, crescimento de 0,6% em relação a 2018. Goiás, com 10,9 milhões de toneladas, estimou declínio de 4,7% na produção, enquanto o Mato Grosso do Sul, com 10,2 milhões de toneladas, estimou aumento de 3,6%. Na região Sul, o Paraná, segundo maior produtor e responsável por 16,8% do total nacional, estima produzir 19,8 milhões de toneladas, aumento de 2,9%. O Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor, estimou uma produção de 18,6 milhões de toneladas, crescimento de 5,8% em relação a 2018. Santa Catarina estimou uma produção de 2,3 milhões de toneladas, declínio de 0,8%. Na região Sudeste, Minas Gerais, com 5,4 milhões de toneladas, estimou aumento de 0,1%, enquanto que em São Paulo, a estimativa da produção, de 3,1 milhões de toneladas, encontra-se 10,2% menor.

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