Política

Fundos imobiliários: As indicações de analistas para investir em fevereiro

*Até 31 de janeiro. A rentabilidade leva em consideração o reinvestimento dos dividendos.

Fontes: Corretoras e Economatica

XP Malls (XPML11)

Empatado em primeiro lugar com outro fundo de shopping centers, o FII da XP ficou entre os mais recomendados para o mês, com quatro menções.

Na avaliação de Fernando Pardo, analista de fundos imobiliários da Mirae Asset, o segmento tende a se beneficiar do cenário de juros baixos e de uma retomada mais consistente da economia e do emprego. “O XP Malls é um fundo multiativo que está sempre comprando e vendendo participações em ativos que criam valor para o cotista”, diz.

A visão é compartilhada pela Santander Corretora, que também destaca a gestão ativa e uma diversificação do fundo, com níveis de vacância e inadimplência controlados. O portfólio é formado por 13 shoppings distribuídos em nove cidades e seis estados brasileiros.

HSI Malls (HSML11)

Também com quatro recomendações para fevereiro, o fundo de shopping centers gerido pela Hemisfério Sul Investimentos é novidade na carteira da XP.

A inclusão deve-se, segundo os analistas, à segunda emissão de cotas do fundo, que contará com a participação majoritária de cinco shopping centers em seu portfólio. “Vemos potencial para a expansão da sua rentabilidade após a alocação completa dos recursos levantados nas ofertas, o que deve ocorrer no curto prazo”, escrevem.

Já o BTG Pactual destaca o portfólio diversificado e de qualidade do FII, a exposição ao segmento de shopping centers e a experiência do time de gestão. A carteira, segundo o time de análise, é constituída por três shoppings maduros e muito bem posicionados em regiões “adensadas e voltadas ao perfil de consumidor de classe B”, com baixa taxa de inadimplência.

Vinci Shopping Centers (VISC11)

Reforçando a preferência das casas de análise por nomes expostos à retomada da atividade doméstica, o fundo imobiliário da Vinci Partners ficou entre os favoritos para o mês, com três menções.

O portfólio diversificado do produto em temos de localização dos imóveis, área bruta locável, percentual de participação nos empreendimentos, perfil de consumidor e administrador de shoppings estão entre as justificativas para a recomendação pelo BB Investimentos.

Já a XP destaca o exemplo de resiliência do segmento durante a recessão e traz a carteira diversificada do VISC11, com imóveis localizados nos grandes centros de consumo do país.

CSHG Real Estate (HGRE11)

Com três recomendações para fevereiro, o fundo de escritórios do Credit Suisse tem atualmente participação em 22 empreendimentos distintos, a grande maioria (90%) concentrada no estado de São Paulo.

Entre as justificativas que sustentam a recomendação, os analistas do Itaú BBA destacam a gestão ativa do fundo e a elevada exposição a São Paulo, com três imóveis recém-adquiridos na capital paulista, para o qual antecipam uma redução mais rápida de vacância e aumento no valor do aluguel médio.

Hedge Brasil Shopping (HGBS11)

Na avaliação do Itaú BBA, o HGBS11 é uma boa opção para o investidor ganhar exposição à retomada da atividade econômica e do consumo. De acordo com o time de análise, o principal shopping do fundo, o Penha, vem passando por um importante processo de revitalização e reposicionamento, o que deve refletir em um aumento no fluxo de pessoas, veículos e geração de receita.

Entre os principais catalisadores de desempenho, o Itaú destaca a última captação do fundo, no valor de R$ 757 milhões, que pode destravar valor para os cotistas a partir de aquisições atrativas.

BTG Corporate Office (BRCR11)

Negociado na Bolsa desde 2010, o fundo do BTG Pactual tem como objetivo investir em escritórios localizados em grandes centros comerciais.

O fundo é novidade no portfólio recomendado pelo BB Investimentos para este mês, que destaca a reavaliação semestral do portfólio feita em dezembro passado, que gerou uma valorização de R$ 86,5 milhões no valor dos ativos, um aumento de 4,5% em relação à avaliação anterior.

XP Log (XPLG11)

Do segmento de galpões logísticos, o XP Log possui seus ativos majoritariamente concentrados no Estado de São Paulo. Atualmente, a carteira do fundo é composta por 15 imóveis, dos quais dois estão em construção.

Entre os destaques, a equipe do BTG Pactual chama atenção para a terceira emissão de cotas do fundo, em setembro de 2019, com captação de R$ 828 milhões – o que permitiu ao fundo alcançar um patrimônio líquido de R$ 1,5 bilhão.

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