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Forbes Radar: Isa Cteep, Eletrobras, Alpargatas, e outros destaques corporativos

No Forbes Radar de hoje (15), a Telefónica pagará R$ 0,013 em Juros sobre Capital Próprio (JCP) até 31 de julho de 2022, já os detentores da 5ª emissão de debêntures simples emitidos pela Isa Cteep receberão R$ 57,599 de juros por cada título. Enquanto a Alpargatas registrou o lucro líquido de R$ 54 milhões no quarto trimestre, uma queda de 55,3% em relação a 2019, mesmo com as Havaianas registrando 79 milhões em volume de venda, um recorde.
Apesar da suspensão do carnaval em São Paulo, a B3 está fechada para negociações nos dias 15 e 16. Na quarta-feira, 17, as negociações retornam às 13:00, horário de Brasília. Nos EUA, as Bolsas estão fechadas hoje em função do Presidents’ Day.
Veja estes e outros destaques de negócios do dia:
Isa Cteep (TRPL4)
A Isa Cteep comunicou através de um Aviso aos Debenturistas que os detentores da 5ª emissão de debêntures simples (não conversíveis em ações) terão o pagamento de R$ 57,599 em juros por cada título.
Marfrig (MRFG3)
A Marfrig anunciou o resgate de todas as notas sênior remanescentes em circulação com remuneração de 7.000% ao ano e vencimento em 2024 (Notas 2024), emitidas em 15 de março de 2017 e com vencimento em 15 de março. A liquidação final das notas é de US$ 1,044 bilhão.
Telefónica (TLNC34)
O Conselho de Administração da Telefónica aprovou o montante de R$ 127 milhões para o pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Sendo R$ 0,013 (incluindo os 15% retido na fonte).
De acordo com o documento divulgado ao mercado: “O crédito dos JCP será realizado de forma individualizada a cada acionista, com base na posição acionária constante nos registros da companhia ao final do dia 26 de fevereiro.” Após esta data as ações serão consideradas “ex-juros”. O pagamento desse provento será realizado até 31 de julho de 2022, devendo a data ser definida pela diretoria da companhia.”
O valor a ser pago para cada acionista pode sofrer ajustes futuros até a última sexta-feira (26) do mês.
Eletrobras (ELET6)
Os fundos de investimentos 3G Radar Master, Xingó, Maliko Investiments e Manuka Investimentos diminuíram suas participações acionárias da Eletrobras, passando a deter apenas 27 milhões de ações preferenciais classe B, correspondente a 9,9956% dos ativos da companhia.
De acordo com o informe enviado pelos fundos para a empresa, a redução de papéis não tem nenhum acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto, a compra e venda de valores mobiliários de emissão da Eletrobras e a composição do controle ou a estrutura administrativa da Eletrobras.
Engie (EGIE3)
A Engie Brasil manterá seu foco em geração renovável e transmissão de energia, prevendo entregar diversos projetos nos próximos anos, enquanto segue em busca de compradores para seus ativos em carvão, disseram executivos da empresa na última sexta-feira (12).
Neste ano, a companhia deve iniciar as operações do complexo eólico Campo Largo II, ainda no primeiro trimestre, e dos projetos de transmissão Gralha Azul e Novo Estado, disse o presidente da elétrica, Eduardo Sattamini, em vídeo conferência com investidores e analistas após divulgação de resultados.
“Esperamos agora no final de maio, junho, já ter uma parte desse complexo de linhas e subestações gerando receita e operando para o sistema”, afirmou ele sobre Gralha Azul, no Paraná, que chegou a ter trechos paralisados por liminar após procuradores questionarem impactos ambientais do empreendimento.
O projeto Novo Estado, entre Pará e Tocantins, é previsto para operar a partir de dezembro.
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Eletromidia (ELMD3)
A Oferta Pública Inicial (IPO, em inglês) da empresa de painéis de publicidade Eletromidia saiu a R$ 17,81 por ação e movimentou R$ 871,6 milhões, segundo informações publicadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O preço ficou no piso da faixa estimada dos coordenadores da oferta, os bancos Morgan Stanley, Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander e UBS-BB, que era de até R$ 23 por ativo.
A companhia captou R$ 700 milhões com a venda de ações novas, cujos recursos usará para expansão orgânica e aquisições. Os fundos Vesuvius LBO e Olonk, sócios na empresa, venderam o equivalente a R$ 171,6 milhões no negócio.
As ações da companhia devem ter sua estreia na B3 na próxima quarta-feira (17).
Lojas Americanas (LAME4)
A Lojas Americanas anunciou que vai inaugurar duas usinas de geração solar até junho, ampliando a parcela da energia consumida pelo grupo, oriunda de fontes renováveis, hoje já em 30%.
A energia produzida nas novas usinas fotovoltaicas será distribuída para cerca de 70 lojas físicas da rede em Pernambuco e Distrito Federal, afirmou a varejista.
A companhia já tem quatro usinas próprias, sendo três hidrelétricas e uma de biogás, estrutura com a qual abastece integralmente da energia para cerca de 150 unidades. A produção ocorre em quatro usinas de Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Além disso, desde 2016 a companhia opera no mercado livre de energia como cliente especial, comprando também eletricidade de fontes renováveis para atender cerca de 130 lojas de grande porte, centros de distribuição e escritórios.
CSN Mineração (CMIN3)
O IPO da CSN Mineração foi precificado a R$ 8,50, movimentando R$ 5,2 bilhões, segundo informações da CVM. O preço saiu no piso da faixa indicativa dos coordenadores da oferta, que ia até R$ 11,35.
Com a venda de R$ 1,37 bilhão em ações novas, a companhia pretende investir em projetos como Itabirito P15 e de recuperação de rejeitos da barragem Pires e Casa de Pedra, a principal mina da empresa, localizada em Congonhas (MG).
Além disso, a siderúrgica CSN, a Japão Brasil e a sul-coreana Posco levantaram o equivalente a R$ 3,85 bilhões com a venda de participações no negócio.
Antes da oferta, a CSN tinha 87,5% da CSN Mineração e, pelos cálculos da companhia, após a operação, sem considerar os lotes adicionais de papéis, reduziria essa fatia para 79,1%.
Alpargatas (ALPA4)
A Alpargatas registrou lucro líquido de R$ 54 milhões no quarto trimestre do ano passado, uma queda de 55,3% em comparação ao mesmo período de 2019. Entre janeiro e dezembro, o lucro da companhia somou R$ 140 milhões, queda de 48,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita líquida cresceu 10,5% no comparativo trimestral e chegou ao recorde de R$ 1 bilhão, enquanto no acumulado do ano a receita cresceu 2,6% e chegou ao recorde de R$ 3 bilhões.
O Ebitda da companhia no quarto trimestre recuou 23,8%, para R$ 153 milhões. Já no acumulado de 2020 foi de R$ 435 milhões, queda de 24,6% no comparativo anual.
As vendas da Havaianas cresceram 5% e chegaram ao patamar de 79 milhões no trimestre passado, um volume recorde. (Com Reuters)

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Infoeconomico

Fonte: FORBES

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