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Em novembro, vendas no varejo avançam 0,6%

O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com aumento de 2,4% frente a novembro de 2018, registrou o sexto mês de crescimento consecutivo nessa comparação e exerceu maior impacto positivo na formação da taxa global do varejo. O desempenho da atividade vem sendo sustentado pelo aumento da massa de rendimento real habitualmente recebida e da população ocupada. O resultado para o acumulado no ano de janeiro até novembro foi de ganho de 0,7% frente a igual período do ano anterior. A análise pelo indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao registrar acréscimo de 0,8% em novembro, mostrou estabilidade em relação a outubro (0,9%).

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com aumento de 9,5% nas vendas frente a novembro de 2018, exerceu a segunda maior contribuição na taxa global do varejo, registrando a trigésima primeira variação positiva consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior. O indicador acumulado de janeiro até novembro de 2019 registrou avanço de 6,8%, frente a igual período de 2018. Em termos de resultado acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 6,6% em outubro para 6,8% em novembro, o setor sinalizou ganho de ritmo nas vendas, mantendo o setor em trajetória ascendente desde outubro de 2017 (0,3%).

O segmento de Móveis e eletrodomésticos, com aumento de 4,8% no volume de vendas em novembro de 2019, em relação a igual mês de 2018, exerceu o terceiro maior impacto positivo na formação da taxa total do comércio varejista. Em relação ao acumulado de janeiro a novembro de 2019, o ganho foi de 1,9% frente a igual período de 2018. O indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 0,8% até outubro para 1,1% em novembro, aponta tendência de recuperação.

O segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc., com expansão de 1,4% no volume de vendas em relação a novembro de 2018, registrou a quinta taxa positiva consecutiva nessa comparação. O indicador acumulado de janeiro até novembro mostrou aumento de 5,1%, contra mesmo período de 2018, enquanto o indicador acumulado nos últimos 12 meses registrou aumento de 4,8%, com perda de 1,5p.p. em relação ao resultado de outubro (6,3%).

Combustíveis e lubrificantes, com acréscimo de 0,7% no volume de vendas em relação a novembro de 2018, registrou a segunda taxa positiva seguida nessa comparação. A redução no ritmo de elevação dos preços de combustíveis, é fator relevante que vem influenciando positivamente o desempenho do setor. O indicador acumulado de janeiro a novembro mostrou avanço de 0,8%, frente a igual período de 2018. Com isso, o indicador anualizado, acumulado nos últimos 12 meses (0,7%), permaneceu no campo positivo pelo segundo mês consecutivo, sinalizando ganho de ritmo em relação ao mês anterior (0,4%).

O setor de Tecidos, vestuário e calçados, com variação de aumento de 1,5% em relação a novembro de 2018, registrou a segunda taxa positiva consecutiva nessa comparação. O indicador acumulado no ano, de janeiro até novembro, mostra variação próxima a estabilidade (0,2%). Com isso, o indicador acumulando nos últimos 12 meses, ao passar de acréscimo de 0,3% em outubro para estabilidade (0,0%) em novembro, mantendo a trajetória descendente iniciada em julho de 2019 (1,3%).

O segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação mostrou aumento de 8,0% em relação a novembro de 2018, sendo essa a taxa mais elevada desde fevereiro de 2019 (9,6%). No acumulado de janeiro até novembro, o setor registrou avanço de 0,7% após estabilidade no mês anterior. Com isso, o indicador acumulado nos últimos 12 meses (0,3%) reduziu o ritmo de queda nas vendas, revertendo variação negativa registrada em outubro (-0,1%).

A atividade Livros, jornais, revistas e papelaria apresentou recuo de 14,7% no volume de vendas frente a novembro de 2018, vigésima oitava queda consecutiva nessa comparação. O comportamento desta atividade vem sendo influenciado pelo fechamento de lojas físicas, refletindo alterações no canal de comercialização, além de mudanças no comportamento do consumidor, do advento dos marketplaces e do modelo de negócio das grandes livrarias. Com isso, o indicador acumulado no ano registrou queda de 23,0% de janeiro até novembro de 2019, frente a igual período do ano anterior. Com isso, o indicador anualizado, acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -24,5% para -23,2%, permanece no campo negativo, o que ocorre desde março de 2014 (-0,2%).

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