Central Notícias

Em 2018, expectativa de vida era de 76,3 anos

Santa Catarina tem a maior expectativa de vida ao nascer, 79,7 anos

Entre as Unidades da Federação, a menor taxa de mortalidade infantil em 2018 foi encontrada no Espírito Santo, 8,1 óbitos para cada mil nascidos vivos. A maior ocorreu no Amapá, 22,8 por mil.

Na comparação com os países que compõem os Brics, no período de 2015-2020, a taxa de mortalidade infantil do Brasil se encontrava mais próxima à da China (9,9‰), acima da Rússia (5,8‰) e bem abaixo da Índia e África do Sul (32,0‰ e 27,2‰, respectivamente). Ainda assim, mesmo a taxa mais baixa do país (8,1‰, no Espírito Santo) se encontra distante de taxas de países desenvolvidos como Japão e Finlândia (1,8‰ e 1,7‰, respectivamente, no mesmo período).

A maior esperança de vida ao nascer entre as Unidades da Federação foi em Santa Catarina, 79,7 anos, seguida por Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, todos com valores iguais ou acima de 78 anos. Já as menores expectativas de vida foram encontradas no Maranhão (71,1 anos), Piauí (71,4) e Rondônia (71,7).

 

Considerando a diferença entre expectativas de vida por sexo nos estados, uma recém-nascida no Estado de Santa Catarina esperaria viver em média 15,8 anos a mais que um recém-nascido do sexo masculino no Piauí. E, embora a mortalidade masculina seja sempre superior à feminina, a expectativa de vida dos homens em Santa Catarina (76,4 anos) é superior à das mulheres dos Estados de Roraima (74,8 anos), Maranhão (75,1 anos), Rondônia (75,3 anos), Piauí (75,8 anos) e Amazonas (76,0 anos).

Uma pessoa idosa que completasse 65 anos em 2018 teria a maior expectativa de vida no Espírito Santo (20,4 anos), ou seja, viveria em média 85,4 anos. Por outro lado, em Rondônia, uma pessoa que completasse 65 anos em 2018 teria expectativa de vida de mais 16,1 anos. Considerando-se a diferença por sexo, a população idosa masculina capixaba viveria em média 83,4 anos e a feminina, 87,2 anos. Entre as menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, com mais 14,7 anos, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,3 anos.

Probabilidade de sobrevivência entre 60 e 80 anos aumenta em 74%

A diminuição da mortalidade nas idades mais avançadas fez com que as probabilidades de sobrevivência entre 60 e os 80 anos de idade tivessem aumentos consideráveis entre 1980 e 2018 em todas as Unidades da Federação, chegando em alguns casos a mais que dobrarem as chances de sobrevivência entre estas duas idades. Em 1980, de cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos, 344 atingiam os 80 anos de idade. Em 2018, este valor passou para 599 indivíduos.

Em termos de diferenças regionais e por sexo, em 2018, as maiores probabilidades de sobrevivência entre os 60 e 80 anos de idade para os dois sexos foram encontradas no Estado do Espírito Santo, 576 e 719 por mil para homens e mulheres, respectivamente. As mais baixas probabilidades foram encontradas nos estados do Piauí, para os homens (425 por mil), em Roraima (552 por mil) para as mulheres e para ambos os sexos em Rondônia, onde, de cada mil indivíduos que atingem os 60 anos, 492 completam os 80 anos de idade. Fonte: IBGE

Deixe um comentário