Tecnologia

Cardiologista afirma que Apple utilizou sem permissão patente de eletrocardiograma

Em entrevista para a rede de notícias Bloomberg, o cardiologista Joseph Wiesel, que dá aulas para Escola de Medicina da Universidade de Nova York, afirmou ter aberto um processo contra a Apple na última sexta-feira (30) procurando uma compensação pelo uso indevido que a empresa estaria fazendo da tecnologia de monitoramento cardíaco que ele teria patenteado. 

Segundo Wiesel, sua invenção cobriu “passos pioneiros” dentro da área de fibrilação atrial, que mede a frequência cardíaca irregular e muitas vezes acelerada — em geral responsável por provocar a má circulação sanguínea. 

Medir a frequência cardíaca não é novidade dentro do mercado de pulseiras ou relógios vestíveis, mas o monitoramento de uma possível arritmia (que pode vir a gerar complicações como taquicardia ou mesmo princípio de infarto), era uma habilidade antes impossível para esses dispositivos.  

No final de 2018, a Apple anunciou que o iWatch Série 4, por meio de uma função similar a um eletrocardiograma, usaria fibrilação atrial para detectar uma possível instabilidade cardíaca. É essa tecnologia que o profissional afirma ter patenteado anteriormente. 

De acordo com o depoimento do médico no processo, a Apple “se recusou a negociar em boa-fé para evitar o processo”. Wiesel deseja que a empresa paga os royalties devidos pela invenção ou, caso haja uma recusa, a funcionalidade seja bloqueada nos aparelhos compatíveis. 

Procurados pela Bloomberg, os representantes da Apple, que em geral não comentam casos judiciais, ainda não haviam se pronunciado até o fechamento desta matéria. 

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Fonte: Computer Word

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