Batalha entre Bezos e Trump ganha novo capítulo: um contrato de US$ 10 bilhões
A Amazon prosseguiu com os seus planos de processar o Departamento de Defesa dos Estados Unidos por escolher a Microsoft para o contrato JEDI (Joint Enterprise Defense Infrastructure).
O projeto, que visa entregar a responsabilidade da transferência de informações confidenciais do órgão a um dos serviços em nuvem, pagará US$ 10 bilhões à empresa contratada.
Antes de assumir a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump já demonstrava antipatia pela Amazon e seu CEO, Jeff Bezos. Por conta disso, a gigante da tecnologia alega ter sido prejudicada na concorrência ao JEDI.
Na semana passada, o CEO da Amazon Web Services (AWS), Andy Jassy, afirmou que o contrato de cloud computing entregue à Microsoft esteve sujeito à interferência política de um presidente “que está disposto a compartilhar abertamente seu desdém por uma empresa e pelo seu líder”.
Segundo o executivo, isso torna difícil para as agências norte-americanas, incluindo o Pentágono, tomar decisões “sem medo de represálias”.
No processo aberto, a Amazon afirma que “os erros não foram apenas o resultado de decisões arbitrárias e caprichosas”.
A companhia alega que a escolha pela Microsoft também foi fruto de “uma pressão inadequada do presidente Donald J Trump, que lançou ataques para afastar o contrato JEDI da AWS e prejudicar seu inimigo político – Jeffry P Bezos, fundador e CEO da empresa-mãe da AWS, Amazon.com e proprietário do Washington Post”.
Na tentativa de conseguir o contrato, a Amazon defende a reavaliação das propostas e a tomada de uma nova decisão.
“A questão é se o presidente dos Estados Unidos deve poder usar o orçamento do Departamento de Defesa para os seus próprios fins pessoais e políticos”, disseram os advogados da AWS.
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Fonte: Computer Word