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Ação da Cielo sobe mais de 3% e Pão de Açúcar avança 4,5%; PetroRio cai 6% após disparada da véspera

SÃO PAULO – Em uma sessão de queda para o Ibovespa, quem registrou destaque entre os ganhos foi a Cielo (CIEL3, R$ 3,90, +3,45%), com alta de mais de 3%.

No radar da companhia,  ela comprou a participação de 8,56% que restava na Multidisplay para deter a totalidade do capital social da controlada, com os acionistas minoritários da empresa exercendo a opção de venda de sua participação. Apesar do ganho na sessão, a queda no ano ainda é superior a 50%.

Além disso, na véspera, Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou que pretende voltar a falar sobre a criação de um imposto sobre transações após o período eleitoral. Ele afirmou que o plano para o tributo inclui a taxação do envio de recursos por meio do Pix, novo sistema de transferências e pagamentos instantâneos.

Também entre as maiores altas, ficou o Pão de Açúcar (PCAR3, R$ 73,00, +4,55%). A companhia informou em fato relevante que obteve todas as autorizações de credores para a cisão do Assaí e que não haverá alteração na alocação de dívida bruta. Segundo a companhia, o endividamento do GPA e do Assaí está em patamares adequados.

A CSN (CSNA3, R$ 19,99, -1,48%), que retomou a produção do seu Alto-Forno 2, que teve sua paralisação temporária definida pela siderúrgica em maio, chegou a subir 3%, mas virou para queda.

Já entre as maiores quedas, ficaram os papéis da PetroRio (PRIO3, R$ 43,21, -6,07%%), com baixa de cerca de 6% após uma disparada de quase 30% na véspera em meio ao anúncio de que a companhia fechou acordo com a BP Energy do Brasil para comprar participações em dois campos de produção no pré-sal. Veja mais clicando aqui.  Confira mais destaques:

CSN (CSNA3, R$ 19,99, -1,48%)

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) retomou a produção do seu Alto-Forno 2, que teve sua paralisação temporária definida pela siderúrgica em maio. Este alto-forno tem capacidade nominal de 1,5 milhão de toneladas por ano, e segundo a CSN, a sua retomada “visa adequação da produção à demanda do mercado”.

Além disso, a companhia afirma que continuará monitorando os desdobramentos e eventuais impactos da pandemia de covid-19.

O Credit Suisse afirmou que encara a reativação do alto forno da CSN como um novo sinal de forte demanda no Brasil, e que espera que o cenário se mantenha no Brasil pelos próximos dois trimestres.

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CVC Brasil (CVCB3, R$ 16,04, -2,20%)

A CVC Brasil informou na quinta-feira à noite que restringirá o pagamento de dividendos, exceto o mínimo obrigatório, até 31 de dezembro de 2020, ou até que a razão entre dívida líquida e Ebitda seja igual ou menor do que 3,5.

A CVC Brasil também informou na noite de quinta que concluiu a reestruturação de dívidas oriundas da segunda, da terceira e da quarta emissão pública de debêntures, que têm valor de face em aberto de R$ 1,5 bilhão.

A dívida de curto prazo, relacionada à segunda emissão pública de debêntures, teve prazo alongado por um ano, de 21 de novembro de 2020 para 21 de novembro de 2021.

A empresa diz que pretende pagar 10% do total de dívidas em 23 de novembro de 2020.

No caso da CVCB12, o pagamento será de 57% do total. A amortização ocorrerá mensalmente, a partir de março de 2021, até a data do vencimento.

A terceira emissão pública, CVCB13, terá pagamento de R$ 51 milhões em março de 2021, e o restante em parcelas mensais, a partir de julho de 2021 até a data de vencimento.

Santander Brasil (SANB11, R$ 37,84, -3,30%)

O Santander Brasil anunciou condições especiais para financiamento de carros híbridos e elétricos no país, em conjunto com o seu portal online de classificados de veículos Webmotors.

O braço de financiamentos da instituição oferecerá taxas a partir de 0,77% ao mês para compras desses carros, com planos de pagamento de 24 a 60 parcelas, informou o banco.

Copasa (CSMG3, R$ 44,86, -3,14%) 

O conselho administrativo da Copasa aprovou o desdobramento de 1 ação para 3 com o objetivo, segundo a companhia, de tornar a ação mais acessível aos investidores e elevar a liquidez.

Terão direito ao recebimento das ações os detentores de ações em 25 de novembro. Assim, a partir do dia 26, os papéis passam a ser negociadas “ex-desdobramento”.

Além disso, o Conselho aprovou a distribuição de dividendos extraordinários em reunião nesta quinta-feira no valor total de R$ 820 milhões, segundo comunicado. O valor do dividendo por ação será de R$ 6,4876594827. O pagamento será em moeda corrente nacional e deverá ocorrer ainda no exercício social de 2020, disse a empresa.

A data de corte para identificação do direito ao recebimento foi nesta quinta-feira (19). Desse modo, a data de ex-dividendos será essa sexta-feira (20), um dia após a divulgação da ata da AGE da Copasa.

A Copasa também anunciou a aprovação da emissão de até R$ 500 milhões em debêntures não conversíveis em ações, com os recursos sendo destinados à execução de parte do programa de investimentos da companhia.

Conforme destaca a Levante Ideias de Investimentos, a notícia é muito positiva para quem já possuía ações da Copasa, uma vez que o retorno em dividendos por ação será de cerca de 12%.

“Esperamos impacto neutro no preço das ações da Copasa (CSMG3) no curto prazo, pois as ações já serão negociadas ‘ex-dividendos’ no pregão desta sexta-feira (20), com ajuste para baixo no preço das ações para incorporar o efeito do pagamento dos dividendos”, avaliam.

Apesar do pagamento elevado, eles não veem esse movimento como problemático para a companhia porque ela possui um baixo nível de endividamento, com relação dívida líquida/Ebitda de apenas 1,2 vez em setembro de 2020, o que permite com que a Copasa pague dividendos elevados a seus acionistas. “A empresa tem sólida geração de caixa operacional, com lucros recorrentes e que devido ao seu baixo nível de endividamento, e pode praticar uma política de dividendos que estimula nível máximo de alavancagem com relação dívida líquida/Ebitda em 2 vezes”, avaliam.

Arezzo (ARZZ3, R$ 70,19, +1,42%)

A Arezzo & Co fechou acordo para adquirir 75% do capital acionário da Troc.com.br, brechó on-line de artigos de luxo. O valor da transação não foi divulgado.

A Arezzo também anunciou a criação do ZZ Ventures, braço de corporate venture capital do grupo, que será responsável pela busca de novas startups em diversos segmentos.

Hapvida (HAPV3, R$ 71,30, -0,10%)

O conselho de administração da Hapvida aprovou o desdobramento das ações na proporção de 1 para 5, com a manutenção do capital social.

As ações passarão a ser negociadas “ex-desdobramento” a partir do dia 25 de novembro. “As ações resultantes do referido desdobramento serão creditadas aos acionistas no dia 27 de novembro de 2020”, comunicou a empresa.

Cielo (CIEL3, R$ 3,90, +3,45%)

A Cielo comprou a participação de 8,56% que restava na Multidisplay para deter a totalidade do capital social da controlada, com os acionistas minoritários da empresa exercendo a opção de venda de sua participação.

A operação foi aprovada pelo Banco Central (BC). O valor foi de R$ 29,8 milhões.

Ânima (ANIM3, R$ 30,42, +2,25%)

A Ânima anunciou a compra da startup de tecnologia Medroom, por valor não revelado. A companhia desenvolve soluções de realidade virtual para educação médica.

A companhia afirmou que a Medroom se tornará um dos componentes de uma “plataforma completa de educação médica”.

A empresa também anunciou a criação de um centro de inovação que vai abrigar startups, “além de escolas de mindfulness e de programação”.

Petrobras (PETR3, R$ 24,30, -0,61%; PETR4, R$ 23,65, -0,71%)

A Petrobras iniciou fase não-vinculante para vender Polo Carmópolis, conjunto de 11 concessões de campos de produção terrestres com instalações integradas localizado em Sergipe, disse a companhia em comunicado.

Potenciais compradores habilitados para essa fase não- vinculante receberão instruções sobre o processo de desinvestimento. O Polo Carmópolis também agrega o Polo Atalaia.

Recomendações

Em destaque entre as recomendações, a AES Tietê (TIET11, R$ 15,75, -1,19%) foi rebaixada a venda pelo Goldman Sachs, com  preço-alvo R$ 15,10, com preço-alvo de R$ 15,10, o que implica potencial de baixa de 5,3% em relação ao último fechamento.

Já o Santander iniciou a cobertura de Grupo Mateus (GMAT3, R$ 8,73, +0,46%) como compra, com preço-alvo de R$ 11, o que implica potencial de alta de 27% em relação ao último fechamento.

O Itaú (ITUB4, R$ 28,55, -0,90%), por sua vez, teve a recomendação elevada de manutenção a compra por HSBC, com preço-alvo de R$ 36, que implica potencial de alta de 25% em relação ao último fechamento. Veja mais recomendações de analistas clicando aqui.

Papel e celulose

O Credit Suisse manteve a Suzano (SUZB3, R$ 51,23, +2,03%) como top pick do setor de celulose com preço-alvo de R$ 65 por ação, elevou o preço-alvo de Irani (RANI3, R$ 4,98, +5,96%) de R$ 6,50 para R$ 7,20 por ação com recomendação outperform e manteve recomendação neutra para Klabin (KLBN11, R$ 23,42, +0,30%), com preço-alvo de R$ 26,50 por unit.

Os analistas destacam que, após quase um ano e meio do preço das commodities abaixo da curva de custo, as cotações voltaram a subir desde o início de setembro, o que deve continuar em 2021, com a recuperação devendo ser apoiada principalmente pela demanda e não pela oferta.

Eles apontam ainda que a maioria da indústria acredita que o pior ficou para trás e que o aumento do preço deve continuar no primeiro trimestre de 2021. Contudo, ainda há algumas questões como o nível de celulose nos portos ainda bastante alto e algumas companhias de papéis segurando um estoque acima da média, além dos possíveis aumentos de capacidade. Por fim, uma segunda onda global de lockdowns poderia prejudicar a recuperação da demanda.

No Brasil, desde julho, o papelão ondulado tem visto demanda bem forte batendo recorde propulsionada pelo crescimento de deliveries e e-commerce, demanda resiliente da indústria de bens e o retorno dos bens de consumo duradouros. A recuperação parece sustentável ate pelo menos a primeira metade de 2021, apontam os analistas.

Ainda no radar do mercado, os preços da celulose de fibra curta tiveram mais uma leve alta na semana (+US$ 0,90 a tonelada), para US$ 460,31 a tonelada, segundo dados do Foex.

Oi (OIBR3, R$ 1,82, -0,55%; OIBR4, R$ 2,63, +5,20%)

Após reunião com o CEO da Oi Rodrigo Abreu e a CFO Camille Faria, o Bradesco BBI divulgou uma série de avaliações e informações sobre a companhia, que passa por recuperação judicial.

A Oi afirmou que o plano de recuperação aprovado não vem sofrendo questionamentos, e que a probabilidade de que passa por mudanças é baixa.

Na quarta-feira, o jornal Valor publicou, no entanto, que os bancos Itaú, Santander, Banco do Brasil e Caixa buscam na Justiça suspender a venda de ativos da Oi, ou bloquear recursos dessas vendas. No total, a operadora pretende vender cinco grandes blocos de ativos e estima que possa arrecadar R$ 26,9 bilhões.

A Oi afirmou ao Bradesco BBI que espera poupar entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões em gastos administrativos gerais, com o programa de demissão de cerca de 2.000 funcionários.

Além disso, o Bradesco BBI afirma que a Oi vem realizando mais rápido do que o esperado a expansão das redes no modelo “da fibra para o local”, em que a conexão de internet é fornecida por meio de um cabo de fibra óptica que vai do operador até o cliente. É uma internet mais rápida e segura.

A Oi está adicionando 150 mil novos lares ao modelo por mês, um ritmo superior ao de seu plano inicial. O Bradesco atribui o movimento a uma demanda maior por serviços de alta qualidade devido à expansão do home office e das teleaulas como resultado da pandemia. A empresa afirma que conseguiu reduzir o preço de implementação da tecnologia de R$ 1.200 para R$ 900 por local.

A taxa de adesão ao modelo chegou a 22% no terceiro trimestre e deve mirar na faixa de 30% no médio prazo. A Oi atribui 80% da expansão do modelo à inclusão de novos clientes que optam pela nova tecnologia, enquanto apenas 20% da expansão se deve a clientes antigos que migram de modelo.

O Bradesco BBI afirmou que a mensagem geral da Oi foi “bastante positiva”, com destaque para a ampliação do modelo “da fibra para o local”, que deve levar à receita residencial a crescer em 2021.

O banco reafirmou a posição da Oi entre suas top picks (principais recomendações de compra) entre empresas de telecomunicações na América Latina, com uma avaliação de outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 3,10, alta de 71% frente os R$ 1,81 do fechamento da véspera.

Carrefour Brasil (CRFB3, R$ 20,45, +0,79%)

Um homem negro foi morto espancado por seguranças de uma loja do Carrefour Brasil em Porto Alegre, na noite de quinta-feira, véspera do feriado da Consciência Negra em várias cidades do país, em mais um caso de violência ocorrido nas dependências do grupo no país.

O Carrefour Brasil afirmou que “lamenta profundamente” e classificou a morte como “brutal”.

“Iniciamos uma rigorosa apuração interna e, imediatamente, tomamos providências cabíveis para que os responsáveis sejam punidos legalmente… Estamos profundamente consternados com tudo o que aconteceu”, afirmou a empresa em comunicado.

Além disso, o Carrefour afirmou que vai fechar a unidade em respeito ao homem morto e entrar em contato com sua família. A companhia também informou que vai cancelar o contrato com a empresa responsável pelos seguranças e que o funcionário responsável pela loja no momento do espancamento será demitido.

Planos de saúde

Em agosto, a ANS (Agência Nacional de Saúde) decidiu que os ajustes anuais dos planos de saúde deveriam ser suspensos em 2020, devido às dificuldades causadas pela pandemia. Nesta quinta-feira, a empresa afirmou que os ajustes devem ser parcelados em 12 vezes em 2021.

A decisão afeta 20,2 milhões de beneficiários que, em condições normais, teriam tido ajuste em 2020. E 5,3 milhões de beneficiários que teriam ajustes devido à idade. A ANS também estabeleceu que o ajuste máximo deverá ser de 8,4%.

Na avaliação do Bradesco BBI, a decisão anunciada na quinta-feira traz mais certeza para o mercado sobre como o ajuste deverá ocorrer. O banco avaliou a correção de até 8,4% como razoável, e próximo ao observado em períodos anteriores.

Ainda no radar do setor, a empresa focada em planos de saúde Amil pretende vender portifólios de planos de saúde individuais em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, informa o jornal Valor. A negociação envolve os hospitais Paulistano, Caieiras e Sumaré, na cidade de São Paulo, e o hospital Vitória, localizado em Curitiba. A ideia é vender os ativos conjuntamente.

O portfólio a venda representa 370 mil dos 465 mil beneficiários da Amil, ou 80% do total. Representa um lucro operacional de R$ 264 milhões. O banco contratado para viabilizar a operação é o BTG Pactual, que afirma que já conversou com 15 potenciais compradores, mas que a transação não tem avançado.

Segundo fontes consultadas pelo Valor, um ponto negativo dos ativos é a alta sinistralidade, ou seja, o valor gasto por serviços e equipamentos do plano de saúde para cada segurado. No portfólio de São Paulo, que tem 272 mil vidas, a sinistralidade em 2019 foi de entre 91% e 112%. No Rio de Janeiro, que tem 95 mil clientesa faixa foi de entre 78% e 82%. Em Curitiba, com 26 mil vidas, foi de entre 90% e 109%. Isso significa que parte dos negócios é deficitária.

O Bradesco BBI avalia que o negócio não é novidade para o mercado, mas afirma que é interessante saber detalhes da operação. Em sua avaliação, há um número limitado de operadoras com apetite por planos individuais de saúde.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

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Fonte: Infomoney Blog Epolitica

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