Tecnologia

5 esferas que serão impactadas com a expansão de caminhões autônomos

Apesar de ainda não estarem em um futuro muito próximo, o uso de caminhões autônomos já começa a ser testado por empresas, especialmente nos Estados Unidos. Mas, uma vez que esses veículos estiverem presentes m grande escala nas ruas e rodovias, quais serão os principais impactos que essa tecnologia vai causar dentro dos negócios? 

Tentando responder a essa pergunta, a Cognizant fez um levantamento considerando como setores do trabalho, produtividade e segurança serão influenciados no futuro.   Confira alguns tópicos: 

Novas funções 

O estudo da Cognizant sugere três profissões do futuro para a área: 

Gerente de recursos éticos: será necessário para gerenciar todos os recursos e discutir as soluções mais éticas e inclusivas  
 • Analista de cibercidades: vai garantir que caminhões autônomos sem condutores fiquem fora de vias urbanas ao mesmo tempo em que coordena a chegada de motoristas em hubs de transferência para permitir a entrada desses veículos em áreas metropolitanas.  
 • Gerente de coordenação homem-máquina: o futuro do trabalho será baseado em como as empresas incorporam e potencializam as habilidades de humanos e máquinas ao fazê-los trabalhar juntos.  
 

Emprego como conhecemos 

Os atuais motoristas de caminhões serão deslocados para trajetos mais curtos ou mesmo treinados para operar remotamente esses veículos. Pelo menos no início, os profissionais ainda terão participação ativa dentro do setor de logística 

Produtividade 

 A automação chegará de braços dados com a tecnologia, mas sob diferentes formatos. De acordo com o estudo, três modelos de autonomia para caminhões devem se tornar os mais comuns: 
 

• Líder do comboio (um motorista na frente com dois ou mais veículos o seguindo)  
• Rodízio (motoristas seriam retirados das cabines para viagens longas, mas pegariam no volante em hubs de transferência para que esses caminhões possam trafegar nas cidades, por exemplo)  
• Drone (os caminhões seriam pilotados remotamente de centros de operação)  
 

Governo 

As três esferas do poder público (municipal, estadual e federal) precisam estar alinhadas para desenvolver regulações e leis específicas. Em termos de planejamento, as cidades podem repensar sua engenharia de tráfego e seus desenhos urbanos. 

“Enquanto algumas cidades grandes possuem os recursos e o capital humano para trabalhar em leis a respeito de veículos autônomos, muitas comunidades menores não têm a capacidade de fazer o mesmo. Para isso, é necessária uma ação legislativa unificada com a finalidade de alinhar as legislações de veículos autônomos no País todo”, comenta Eduardo Guerreiro, diretor de Negócios Digitais da Cognizant no Brasil. 
 

Segurança 

A segurança também é outro ponto relevante na discussão sobre caminhões autônomos. “As empresas de logística precisam analisar a segurança de seus colaboradores e de outros motoristas, considerando até riscos de cibersegurança, antes de conquistar a opinião pública a respeito do uso seguro dos caminhões autônomos em grande escala”, analisa Guerreiro.  

Outra grande questão é se os caminhões autônomos podem ser hackeados. Quanto mais os veículos ficarem conectados, mais brechas de segurança podem aparecer.

Na pressa de transformar carros em computadores com rodas, as montadoras podem acabar expondo seus produtos (e as pessoas dentro deles) aos mesmos riscos de cibersegurança enfrentados por computadores ou celulares.  

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Fonte: Computer Word

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