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“Nós nunca paramos de investir no País: não temos medo de crises”

Incorporar recursos de inteligência artificial é uma necessidade crescente dentro das empresas, por conta de benefícios como otimização de custos e novos insights gerados pelo sistema. Porém, esse processo passa por muitas dificuldades por parte dos gestores, que muitas vezes não sabem quais iniciativas precisam ser priorizadas para acelerar essa adoção.

Para entender os recursos essenciais para esse movimento de transição, a consultoria Deloitte fez uma pesquisa com 504 executivos do setor de TI que vivem nos Estados Unidos. Em sua maioria, eles compõem posições de média e alta gerência e, portanto, estão muito ligados na tarefa de implementar essa tecnologia dentro de seus negócios.

Dupla dinâmica

O estudo identificou que 9 das 10 organizações pesquisadas estão focando em computação em nuvem e em modernização de sistemas legados. Um aspecto interessante é que, mesmo que os movimentos tenham começado de forma separada, em um momento ou outro uma atualização acaba “puxando” a outra.

Dentro das organizações analisadas, 55% dos respondentes identificam a modernização de legados como um fator essencial para acelerar a migração de dados para a nuvem. No total, 34% das empresas afirmam terem completado a modernização de softwares legados, e outras 50% disseram que estão com iniciativas neste sentido já em andamento.

Lista de bloqueios

Segundo a Deloitte, os principais obstáculos apontados pelos executivos para não prosseguir com o trabalho de modernização de conteúdos legados são esses:

  • 55% problemas de custos e orçamentos;
  • 44% faltam de entendimento da tecnologia;
  • 41% consenso das prioridades entre os tomadores de decisão;
  • 40% métricas fáceis de compreender.

Quando se fala em migração de dados para a nuvem, os obstáculos mais citados pelos executivos foram:

  • 47% a complexidade;
  • 45% a preocupação com a heterogeneidade de dados;
  • 28% falta de talentos com o conhecimento necessário.

Imagina juntos

Um dos pontos mais ressaltados pelo estudo (que pode ser lido na íntegra nesse link) é o de que, enquanto existem empresas que priorizam mais a modernização de softwares legados ou a migração de nuvem, os sistemas de inteligência artificial só poderão ser usados em sua total capacidade quando ambas as estruturas estiverem atualizadas dentro da companhia.

“Talvez, o maior risco agora seja concentrar-se em uma área sem a outra e deixar de superar os problemas organizacionais e de complexidade”, resumiu David Linthicum, diretor e diretor de estratégia de nuvem, Deloitte Consulting LLP.

 

 

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Fonte: Computer Word

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