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Menor diferencial de juros não deve desvalorizar o real, avaliam economistas

tração com a reforma da Previdência e outros ajustes econômicos.

“Câmbio não é somente diferencial de juros”, diz Marcela Rocha, economista-chefe da Claritas Investimentos, que também avalia impacto limitado da possível queda do diferencial de juros. A economista aponta que a formação do preço do dólar em real está condicionada atualmente à perspectiva favorável de aprovação da reforma da Previdência, a liquidez mundial – ainda mais com perspectiva de novo programa de títulos pelo BCE – e queda da taxa de juros nos principais Bancos Centrais, além do Fed. Rocha prevê a moeda americana em R$ 3,80 no fim do ano, mantendo o patamar atual.

Já Bruno Lavieri, economista da 4E Consultoria, prevê que o real terá uma trajetória de desvalorização no segundo semestre, mas não é por causa da provável queda do diferencial de juros. “A aprovação da reforma da Previdência virá com um texto final mais diluído”, explica Lavieri, que projeta uma economia fiscal em 10 anos menor que os R$ 900 bilhões aprovado no primeiro turno no plenário da Câmara dos Deputados durante a tramitação do texto no Senado. O economista projeta um câmbio a R$ 4,00 no fim do ano.

Fonte: investing.com Mais Lidas

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