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CFC apresenta relatório sobre aplicação do recurso do fundo da mulher das eleições 2018 para a deputada Margarete Coelho

Por Rafaella Feliciano
Comunicação CFC

Entrega do relatório de prestação de contas eleitorais a deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) Foto: Filipe Costa

As últimas eleições, realizadas em 2018, trouxeram boas novas às mulheres: 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) foram garantidos às candidaturas de mulheres. Mas, será que os partidos políticos cumpriram o seu papel?

Para saber se a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi cumprida, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e o Ministério Público Eleitoral (MPE) realizaram um acordo de cooperação técnica para analisar a forma como o dinheiro foi aplicado, bem como o impacto no processo eleitoral e no aumento da representação feminina na disputa eleitoral.

O resultado desse acordo foi apresentado nesta terça-feira (1º) para a deputada federal Margarete Coelho (PP-PI). O encontro contou com a presença do presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Zulmir Breda; do vice-presidente de Política Institucional, Joaquim de Alencar Bezerra Filho;  e da conselheira do CFC Maria Constança Carneiro Galvão.

O presidente do CFC explicou sobre o acordo de cooperação técnica e destacou a importância do papel do profissional da contabilidade na prestação de contas eleitorais. Segundo ele, no cenário feminino, o avanço da mulher na política é expressivo, no entanto, há, ainda, “um longo caminho a ser percorrido”. “E, nós, profissionais da contabilidade, podemos ajudar auxiliando com um estudo mais elaborado para entender se essa destinação de recursos aconteceu dando transparência às contas e, assim, contribuindo para a igualdade de direitos entre homens e mulheres”, ressaltou Breda.

O vice-presidente Joaquim Bezerra falou sobre a parceria do CFC com o Tribunal Superior Eleitoral, que existe há mais de dez anos, com o objetivo de incentivar a transparência nas prestações de contas dos candidatos e partidos políticos visando a lisura do processo eleitoral.

Sobre o trabalho com o MPE, Joaquim disse que o Conselho apresentou contribuições a três eixos de discussões: de prestação de contas dos candidatos e dos partidos, de financiamento de campanhas e da participação feminina no processo eleitoral. “A parceria entre as entidades tem promovido o fomento do controle social e a profissionalização do sistema de prestação de contas”, completou. Em breve, o material será oficialmente publicado.

A deputada agradeceu a oportunidade de conhecer o material, em primeira mão, e convidou o CFC para apresentar o trabalho para a Bancada Feminina do Congresso Nacional.  “Um relatório incrível do Conselho Federal de Contabilidade que certamente nos ajudará com informações para que possamos aprimorar nossas discussões e futuras ações sobre a participação da mulher nos processos eleitorais”, concluiu.

 
Fonte: CFC

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