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Vendas no varejo variam -0,4% em outubro

Combustíveis e lubrificantes caiu 5,7% em relação a outubro de 2017, e exerceu a maior contribuição negativa para o resultado total do varejo. Nos últimos 12 meses, o indicador permaneceu negativo (-5,6%), e aumentou o ritmo de queda em relação ao acumulado até setembro (-5,1%).

Móveis e eletrodomésticos, com queda de 1,8% frente a outubro de 2017, teve a quarta taxa negativa seguida, porém menos intensa que nos meses anteriores. Ainda assim, o setor exerceu o segundo maior impacto negativo sobre o comércio varejista de outubro de 2018.  O indicador acumulado nos últimos 12 meses manteve a perda de ritmo observada desde abril (9,6%), ao passar de 2,3% até setembro para 1,4% até outubro.

Livros, jornais, revistas e papelaria recuo 23,1% em relação a outubro de 2017. Essa atividade tem taxas negativas desde agosto de 2017 (-4,4%), sendo o resultado de outubro de 2018 a queda mais intensa dessa sequência. O acumulado nos últimos 12 meses permanece no campo negativo desde março de 2014 (-0,2%), ao passar de -8,9% em setembro para -10,3% em outubro.

Veículos, motos, partes e peças cresceram 20,1% frente a outubro de 2017, a décima oitava taxa seguida positiva, e a maior contribuição positiva ao resultado geral do varejo ampliado. O acumulado nos últimos 12 meses segue com a recuperação iniciada em julho de 2016 (-17,8%), com alta de 14,7% até outubro.

Material de Construção avançou 6,6% em relação a outubro de 2017, e voltou a crescer após queda em setembro (-1,6%). O acumulado nos últimos 12 meses passou de 6,3% em setembro para 5,4% em outubro e seguiu sua trajetória de queda, iniciada em abril de 2018.

Vendas do comércio caem em 17 das 27 unidades da federação

Na comparação com setembro, 17 das 27 unidades da federação tiveram quedas nas vendas do comércio, com Rondônia (-4,0%), Distrito Federal (-3,4%) e Piauí (-2,7%) como as principais. Entre as 10 com alta, a mais relevante foi em Roraima (2,8%).

No comércio varejista ampliado, a variação entre setembro e outubro foi de -0,2%, com quedas nas vendas em 20 das 27 unidades da federação, com destaque para Rondônia (-8,0%). Seis estados aumentaram suas vendas, em particular Mato Grosso (2,8%), enquanto Paraná teve estabilidade (0,0%).

Frente a outubro de 2017, 24 das 27 unidades da federação aumentaram as vendas, com destaque para Santa Catarina (9,4%), Acre (9,2%) e Espírito Santo (9,0%). As três em queda foram no Distrito Federal (-6,7%), Piauí (-4,1%) e Rio de Janeiro (-0,2%). Quanto à composição da taxa do varejo, as mais relevantes foram Santa Catarina (9,4%), Rio Grande do Sul (4,2%) e Paraná (3,9%).

Apenas Distrito Federal (-3,9%) e Amapá (-3,8%), na comparação com outubro de 2017, não aumentaram as vendas do comércio varejista ampliado. Os destaques positivos foram Espírito Santo (13,8%), Mato Grosso (13,5%) e Santa Catarina (12,8%). Quanto à composição da taxa do varejo ampliado, destacaram-se São Paulo (6,8%), Santa Catarina (12,8%) e Rio Grande do Sul (7,6%).
Source: IBGE

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