Economia

Taurus assina acordo com grupo indiano para vender armas; Vale eleva alerta em barragem e Omega paralisa usina em Minas

No radar corporativo desta A Invepar, grupo de infraestrutura que administra empresas de transportes, prepara a venda da sua participação no Aeroporto de Guarulhos (SP). A empresa carioca não comentou a notícia, publicada ontem no jornal O Globo.

Já a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais – teve o seu rating elevado pela agência de classificação de risco Moody’s. A Taurus Armas, fabricante brasileira de armamentos, comunicou que assinou acordo com a empresa indiana Jindal Group para produzir e vender armas no país asiático. Além disso, no último fim de semana, a Vale aumentou o nível de alerta da Barragem Sul Inferior, enquanto a usina de Serra das Agulhas foi desligada após as fortes chuvas. Confira os destaques desta segunda-feira (27):

Taurus Armas (TASA4

A Taurus Armas, fabricante brasileira de armamentos, comunicou na manhã de hoje que assinou acordo com a empresa indiana Jindal Group para produzir e vender armas no país asiático. O acordo foi assinado durante viagem da comitiva do presidente Jair Bolsonaro à Índia, da qual participaram executivos da fabricante brasileira de São Leopoldo (RS). Segundo a Taurus, a Jindal terá 51% da joint-venture e a empresa brasileira terá 49%. A Jindal é uma das maiores siderúrgicas indianas, com faturamento superior a US$ 24 bilhões em 2019.

Vale (VALE3)

A Vale aumentou, no último sábado, o nível de alerta da Barragem Sul Inferior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), citando as fortes chuvas na região, com Minas Gerais já registrando 44 mortes em decorrência dos efeitos dos temporais.

“Em razão das fortes chuvas na região, ocorreu uma erosão na parte interna do reservatório da estrutura, que se mantém estável”, destacou a empresa em comunicado no sábado, quando disse que acionou o nível 2 do Plano de Ação de Emergência.

Santander (SANB11)

O Credit Suisse manteve as ações do Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3;BBDC4) como top pick, também mantendo recomendação outperform para o Itaú Unibanco (ITUB4). Os analistas ainda elevaram a recomendação para o Santander Brasil de neutro para outperform.

Oi (OIBR3;OIBR4)

Segundo informações de Lauro Jardim, do jornal O Globo, após a confirmação da venda de 25% da participação que possui na Unitel para a Sonagol, a Oi pretende fazer mais desinvestimentos. De acordo com a coluna, operadora contratou o Bank of America (BofA) para agilizar a venda da sua parte de telefonia móvel.

Omega (OMGE3)

A Omega Geração, empresa de energia elétrica em Minas Gerais, comunicou que o nível pluviométrico muito alto nos últimos dias fez o rio Pardo Pequeno transbordar, no último sábado, superando o limite do reservatório da usina de Serra das Agulhas. A empresa afirma que ocorreram avarias na barragem. A usina foi desligada no sábado e passará por inspeções para reparos.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

O banco Credit Suisse informou que iniciou a cobertura da Eletrobras, com uma projeção melhor para as ações preferenciais que para as ordinárias. O banco projeta um preço-alvo de R$ 50,30 para a ação preferencial (ELET3) da estatal elétrica, uma alta de 22,4% sobre o valor atual do papel. Já para a ação ordinária (ELET6), o Credit Suisse prevê um preço-alvo de R$ 45,90, uma alta de 12,1% sobre o preço atual. A classificação do papel ELET6 é neutra, enquanto a classificação da ação preferencial ELET3 é de desempenho acima da média. “Para enxergarmos um ‘up side’ melhor nas ações ordinárias, é preciso que a privatização aconteça”, comenta o banco.

Invepar (IVPR4B

A Invepar, grupo de infraestrutura que administra empresas de transportes, prepara a venda da sua participação no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), o maior do Brasil. A informação foi publicada no domingo pela coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo. A Invepar – que tem ações na B3 – não comentou ontem a notícia. Matérias publicadas em 2019 em vários jornais afirmam que a empresa, que também controla o Metrô do Rio de Janeiro, está bastante alavancada. A venda do Aeroporto de Guarulhos – Cumbica, o maior terminal do país em transporte de passageiros – ao redor de 40 milhões por ano – e de cargas, daria um fôlego para a empresa.

JSL (JSLG3)

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