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Setor de Serviços varia -0,1% em novembro de 2019

Na comparação com igual mês do ano anterior, o volume do setor de serviços avançou 1,8% em novembro de 2019, com expansão em quatro das cinco atividades de divulgação e em 50,6% dos 166 tipos de serviços investigados.

O ramo de serviços de informação e comunicação (4,0%) exerceu a contribuição positiva mais relevante, impulsionado, em grande medida, pelo aumento na receita das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet; de atividades de TV aberta; de suporte técnico, manutenção e outros serviços em TI; de edição integrada à impressão de livros; de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis; e de operadoras de TV por assinatura por cabo.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,8%), de outros serviços (6,1%) e de serviços prestados às famílias (1,3%), explicados, em grande parte, pelos acréscimos de receita vindos das empresas dos ramos de atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; locação de automóveis; serviços de engenharia; organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções; consultoria em gestão empresarial; e locação de mão de obra temporária, no primeiro setor; de corretoras de títulos, valores mobiliários e mercadorias; corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; e administração de bolsas e mercados de balcão organizados, no segundo; e de hotéis; serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada; e de atividades de condicionamento físico.

Em contrapartida, o único resultado negativo veio de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,9%), pressionado, principalmente, pela menor receita das empresas de transporte rodoviário de carga; de gestão de portos e terminais; e de transporte rodoviário coletivo de passageiros.

No índice acumulado dos primeiros onze meses de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços avançou 0,9%, com expansão em quatro das cinco atividades de divulgação e em 56,0% dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, os serviços de informação e comunicação (3,3%) exerceram o principal impacto positivo sobre o índice global, impulsionado, em grande parte, pelo aumento da receita das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet, de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis, de consultoria em tecnologia da informação e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.

Os demais avanços vieram de outros serviços (5,2%), de serviços prestados às famílias (3,3%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%), explicados, principalmente, pelas maiores receitas auferidas pelas empresas dos ramos de corretoras de títulos, valores mobiliários e mercadorias; de corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; de administração de bolsas e mercados de balcão organizados; e de atividades de apoio à produção florestal, no primeiro setor; de hotéis; de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada; de restaurantes; e de atividades de condicionamento físico, no segundo; e de locação de automóveis, de atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia, de locação de mão de obra temporária, de aluguel de máquinas e equipamentos, de atividades de cobranças e informações cadastrais e de organização, promoção e gestão de feiras, congressos e convenções.

Em contrapartida, a única influência negativa do acumulado de janeiro a novembro de 2019 ficou com o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,6%), pressionado, sobretudo, pelo recuo no volume de receitas de transporte rodoviário de cargas, de operação de aeroportos e de transporte rodoviário coletivo e aéreo (ambos de passageiros).

Serviços assinalam retração em 16 das 27 Unidades da Federação

Regionalmente, a maior parte (16) das 27 unidades da federação assinalou retração no volume de serviços em novembro de 2019, na comparação com o mês imediatamente anterior. Entre os locais que apontaram resultados negativos nesse mês, destaque para Mato Grosso (-5,7%), Minas Gerais (-1,1%), Pernambuco (-3,0%), Santa Catarina (-1,8%) e Espírito Santo (-3,5%). Em contrapartida, os principais resultados positivos em termos regionais vieram de Rio de Janeiro (0,8%) e do Distrito Federal (0,9%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (1,8%) foi acompanhado por apenas 13 das 27 unidades da federação. As principais contribuições positivas ficaram com Rio de Janeiro (10,2%) e São Paulo (1,8%), com ambos apontando crescimento em quatro dos cinco setores investigados, com destaque para os serviços de informação e comunicação. Em comum, observou-se a retração do setor de transportes nos dois estados, pressionados pelo menor desempenho do modal rodoviário de carga. Por outro lado, a influência negativa mais importante para a formação do índice global veio do Mato Grosso (-13,2%), que registrou queda em três dos cinco setores pesquisados, com destaque para as perdas vindas de transporte de cargas (rodoviário e de navegação interior) e de concessionárias de rodovias.

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