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Setor de Serviços cai 6,9% em março

No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços teve variação negativa de 0,1%, com retração em apenas duas das cinco atividades e com alta em menos da metade (41,0%) dos 166 tipos de serviços investigados.

Entre os setores, os serviços prestados às famílias (-10,1%) exerceram a influência negativa mais relevante, pressionados, especialmente, pela queda nas receitas de restaurantes; hotéis; e de catering, bufê e outros serviços de comida preparada. A reversão da trajetória de crescimento observada no setor, passando de uma expansão de 1,7% nos dois primeiros meses do ano para uma queda de 10,1% no primeiro trimestre de 2020, foi causada pelo fechamento parcial ou integral daqueles estabelecimentos, devido ao isolamento social.

O outro recuo veio de serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,3%), explicado pela queda na receita das empresas de administração de programas de fidelidade, de soluções de pagamentos eletrônicos; de vigilância e segurança privadas; limpeza geral; atividades técnicas ligadas à arquitetura e à engenharia; e agências de viagens.

Na outra ponta, a principal contribuição positiva no acumulado do ano ficou com o setor de outros serviços (10,9%), seguido por transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,9%) e por informação e comunicação (0,6%).

Serviços caíram em 24 das 27 Unidades da Federação

A maior parte (24) das 27 unidades da federação teve retração no volume de serviços em março de 2020, em relação a fevereiro, acompanhando o recuo (-6,9%) do país. São Paulo (-6,2%) e Rio de Janeiro (-9,2%) sofreram as perdas mais importantes, pressionados pelos segmentos de alojamento e alimentação. Outras pressões negativas relevantes vieram do Rio Grande do Sul (-11,0%), Distrito Federal (-10,9%) e Paraná (-5,4%).

Em contrapartida, os únicos impactos regionais positivos vieram do Amazonas (1,9%), de Rondônia (3,1%) e do Maranhão (1,1%).

Na comparação com igual março de 2019, o recuo dos serviços no Brasil (-2,7%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação. As principais influências negativas ficaram com São Paulo (-1,3%), Bahia (-12,0%) e Rio Grande do Sul (-7,2%). Já as únicas contribuições positivas para o índice global vieram do Amazonas (3,3%), Maranhão (4,3%), Rondônia (8,0%) e Pará (1,4%).

No acumulado de janeiro a março de 2020, frente a igual período do ano anterior, a variação negativa do volume de serviços no Brasil (-0,1%) foi disseminada, pois 16 das 27 unidades da federação também mostraram retração na receita real de serviços.

Os principais impactos negativos ocorreram na Bahia (-6,8%), no Rio Grande do Sul (-4,6%) e em Minas Gerais (-1,7%). Por outro lado, São Paulo (0,9%) e Rio de Janeiro (1,6%) registraram as contribuições positivas mais relevantes sobre o índice nacional.

Índice de atividades turísticas tem recuo de 30%, o maior da série

Em março de 2020, o índice de atividades turísticas caiu 30,0% frente a fevereiro, queda mais intensa da série histórica. As medidas preventivas contra a Covid-19 atingiram de forma mais intensa e imediata boa parte das empresas que compõem os setores correlatos ao turismo, principalmente restaurantes, hotéis e transporte aéreo de passageiros.

Todas as doze unidades da federação onde as atividades turísticas são avaliadas acompanharam esta retração, com destaque para Rio de Janeiro (-36,6%), Minas Gerais (-30,8%) e São Paulo (-28,8%).

Na comparação com março de 2019, o volume de atividades turísticas no Brasil caiu 28,2%, interrompendo seis taxas positivas seguidas e pressionado, principalmente, pela queda de receita de restaurantes, hotéis, e transporte aéreo e rodoviário coletivo de passageiros. Em sentido oposto, o segmento de locação de automóveis apontou a principal contribuição positiva sobre a atividade turística.

As doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (-30,5%), Minas Gerais (-28,3%) e São Paulo (-28,2%).

No acumulado do ano, as atividades turísticas caíram 6,2% frente a igual período de 2019, pressionado, mais uma vez, pelos ramos de restaurantes, hotéis, transporte rodoviário coletivo de passageiros e catering, bufê e outros serviços de comida preparada. Mas o segmento de locação de automóveis teve, de novo, o maior impacto positivo.

Os doze locais investigados também tiveram taxas negativas, com destaque para o Distrito Federal (-15,3%), Rio Grande do Sul (-10,1%), Minas Gerais (-8,5%) e São Paulo (-7,9%). Infoeconomico

Fonte: IBGE

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