Serviços bancários estão mais presentes dentro das comunidades
O surgimento de agencias dentro de comunidades, em conjunto com o uso fácil de aplicativos financeiros, contribui para o acesso de quem mora em uma favela a serviços bancários. A conclusão faz parte de uma pesquisa chamada “Economia das Favelas”, desenvolvida pelos institutos Data Favela e Locomotiva.
De acordo com o levantamento, feito com pessoas acima de 16 anos de idade, 69% dos moradores de comunidades possuem uma conta corrente, poupança ou ambos os serviços. Na pesquisa anterior, feita em 2013 pelo Data Favela, o percentual era de 53%.
De acordo com Renato Meirelles, do instituto Locomotiva, a maioria dos entrevistados (60%) possui contas somente em bancos tradicionais (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú etc), enquanto apenas 2% do público tem cadastro apenas em serviços digitais. Do público total, 7% afirmou ter contas nos dois tipos de instituição.
Um fator essencial para a bancarização desse grupo (e também o que explica a prevalência por empresas tradicionais) foi a decisão dos bancos físicos abrirem agências dentro de favelas e ofertarem.
Apesar de 91% dos entrevistados possuírem um smartphone, o dispositivo praticamente não é usado para movimentações financeiras. Do total de entrevistados, menos da metade acessa a conta pelo app.
Dentre as pessoas que afirmaram se conectar pelo celular 90% consultam o saldo da conta e 48% fazem o pagamento de boletos. Apenas 5% usam a internet para fazer aplicações financeiras.
*Com informações do Valor Econômico
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Fonte: Computer Word