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Renda disponível do brasileiro atingia R$ 1.650,78 em 2017 e 2018

Por renda mínima, entende-se aquela citada pelo informante como o rendimento mensal familiar necessário para chegar até o fim do mês. A pesquisa informa que entre os 10% da população com menores rendimentos, a renda mínima (R$ 470,29) era quase o dobro da disponível (R$ 244,62), Entre os mais pobres, o componente não monetário representava, à época analisada, 42,5% da renda disponível.

Segundo o IBGE, a apropriação da renda pelos 10% mais ricos é três vezes a apropriação da renda dos 40% mais pobres. “Enquanto a contribuição média para a RDFPC dos quatro primeiros décimos foi de R$ 215,30, no último décimo o valor foi de R$ 629,37. Assim, a renda disponível dos 10% mais ricos ficou em R$ 6.294,83 e a renda dos 40% mais pobres em R$ 538,22. Ou seja, são necessárias 12 pessoas dos quatro primeiros décimos para se obter, em média, a renda de uma pessoa do último décimo”.

Detalhes

Considerando a composição demográfica, a maior renda mínima familiar mensal por indivíduo era observada na faixa etária de 25 a 49 anos de idade (R$ 615,61), seguida pela faixa de 50 a 64 anos (R$ 438,95), 65 anos ou mais ( (R$ 249,64) e até 24 anos (R$ 27,39). Em termos de raça, percebe-se que a renda mínima mensal dos brancos no período analisado era R$ 716,66 per capita, contra R$ 589,67 de pretos e pardos.

Com base na RDFPC, a renda apresentada pelos brancos no período subia para R$ 928,32 e a dos pretos e pardos para R$ 689,86. Os pesquisadores do IBGE constataram que apesar de numeroso, representando 57,2% da população, o grupo de pretos e pardos se apropria de apenas 41,8% da RDFPC do Brasil, com média de R$ 1.206,76, o que corresponde a 73,1% na média nacional.

Por sexo, predominava a renda mínima mensal de famílias chefiadas por homem (R$ 822,58), em detrimento de famílias lideradas por mulher (R$ 508,99). A renda disponível familiar per capita era, em 2017 e 2018, de R$ 1.039,21 para homem e R$ 611,57 para mulher. A contribuição desse grupo de famílias chefiadas por mulheres foi de 38,2% e de 37% para as médias da renda mínima familiar por pessoa e da RDFPC, respectivamente, mostra a sondagem.

Pelo nível de instrução, a maior renda mínima era apresentada por quem tinha ensino superior completo (R$ 413,17), seguindo-se ensino médio completo (R$ 336,66) e ensino fundamental incompleto (R$ 325,07).

Renda líquida

Na análise da composição da renda líquida de cada subgrupo e da população como um todo, a pesquisa mostra que a média da renda líquida do trabalho familiar per capita no Brasil era R$ 939,70, sendo 63,7% dessa média atribuídas aos homens (R$ 598,28) contra 36,3% dos rendimentos do trabalho, ou o correspondente a R$ 341,42, atribuídos às mulheres. Segundo o IBGE, esses números refletem as diferenças nas remunerações e nas taxas de participação de homens e mulheres no mercado de trabalho.

Segundo a POF, as mulheres dominam parcela maior dos rendimentos do trabalho apenas em três subgrupos onde sua presença é marcante. Esses subgrupos são representados pelas linhas mulher R$ 176,86 (ou 58,8% de R$ 300,70), um adulto com pelo menos uma criança R$ 9,97 (ou 82,5% de R$ 12,09) e empregado doméstico R$ 15,40 (ou 56,20% de R$ 27,38). Infoeconomico

Fonte: EBC ECONOMIA

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