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Registro Civil 2017: homens de 20 a 24 anos têm 11 vezes mais chances de morrer por causas externas do que as mulheres

A taxa de nupcialidade legal (número de casamentos em relação à população de 15 anos ou mais de idade) foi de 6,6 casamentos para cada mil habitantes no Brasil, com as taxas mais altas no Sudeste (7,5‰) e Centro-Oeste (7,4‰).

Entre cônjuges solteiros de sexo diferentes, para o Brasil, os homens se uniram em média aos 30 anos de idade e, as mulheres, aos 28 anos. Para as uniões homoafetivas, a idade média foi de cerca de 34 anos para os homens, e 33 para as mulheres.

Divórcios aumentam e casamentos duram menos

Em 2017, o Brasil registrou 373.216 divórcios, um aumento de 8,3% em relação a 2016 (344.526 divórcios). A taxa geral de divórcio (número de divórcios em relação à população de 20 anos ou mais de idade) aumentou de 2,38 divórcios para cada mil pessoas, em 2016, para 2,48‰ em 2017. A Região Sudeste apresentou a maior taxa geral de divórcio (2,99‰).

As idades médias na data do divórcio eram 43 anos para os homens e 40 anos para as mulheres. Entre 2007 e 2017, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio caiu de 17 para 14 anos. Analisando a variação entre as Unidades da Federação em 2007, esse tempo médio variou entre 16 e 21 anos. Para 2017, o intervalo observado variou entre 11 e 18 anos de duração.

De acordo com o tipo de arranjo familiar, a maior proporção dos divórcios se deu entre famílias somente com filhos menores de idade (45,8%). O percentual de divórcios com guarda compartilhada dos filhos teve aumento significativo, passando de 16,9%, em 2016, para 20,9% em 2017, com o maior percentual região Sul (24,2%). Em 2014, essa proporção nacional era de 7,5%. As mulheres ainda predominam na responsabilidade da guarda dos filhos menores: em 2017, esse percentual atingiu o valor de 69,4%, apesar de inferior ao de 2016 (74,4%).


Fonte: IBGE