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PNAD Contínua TIC 2018: Internet chega a 79,1% dos domicílios do país

79,3% das pessoas com 10 anos ou mais têm telefone celular

O percentual de pessoas que tinham telefone móvel para uso pessoal na população de 10 anos ou mais de idade subiu ligeiramente, de 78,2%, em 2017, para 79,3%, em 2018. Em 2018, 80,7% das mulheres e 77,8% dos homens tinham celular para uso pessoal.

Regionalmente, em 2018, os percentuais de pessoas que usavam celular foram mais baixos no Norte (67,4%) e no Nordeste (70,7%). A proporção mais alta foi do Centro-Oeste (86,2%), com Sul (84,3%) e Sudeste (84,1%) a seguir.

Em 2018, esse indicador chegou a 82,9% nas áreas urbanas e a 57,3% nas áreas rurais.

O grupo etário em que a posse de telefone móvel é mais frequente é o de 30 a 34 anos (90,3%) e a menor frequência é a do grupo de 10 a 13 anos (43,5%). Entre os idosos de 60 anos ou mais, 64,1% têm celular, o segundo menor percentual entras as faixas de idade.

O percentual de pessoas com 10 anos ou mais de idade que tinham celular para uso pessoal em 2018 era maior entre aquelas com nível de instrução mais elevado, abrangendo 37,3% daquelas sem instrução e 97,9% das que tinham superior completo.

Entre os motivos alegados pelos entrevistados para não terem celular de uso pessoal, quatro se destacaram: alto custo do aparelho (28,0%), falta de interesse (24,2%), não sabiam usar (19,8%) e o costume de usar celular de outra pessoa (16,6%).

5,1% dos domicílios continuam sem nenhum tipo de telefone

Em 2018, não havia telefone fixo ou móvel em 5,1% dos domicílios particulares permanentes do país. Esse resultado não apresentou alteração em relação a 2017. Em 2018, havia telefone fixo convencional em 28,4% dos domicílios do País e este percentual recuou bastante em relação a 2017 (31,6%). A parcela dos que tinham telefone móvel celular permaneceu inalterada de 2017 para 2018 (93,2%).

O rendimento real médio per capita da parcela de domicílios em que não havia telefone fixo (R$ 728) ficou muito abaixo daquele dos domicílios que tinham (R$ 1.643).

Microcomputadores e tablets em baixa nos domicílios

Os resultados de 2016 a 2018 mostraram um lento declínio na proporção de domicílios em que havia microcomputador: eles representavam 43,4% do total, em 2017, e 41,7%, em 2018. Nesse período, o percentual caiu de 47,9% para 46,0%, na área urbana, enquanto na área rural, a diminuição foi insignificante (de 14,7% para 14,3%).

O tablet é muito menos comum nos domicílios que o computador. De 2017 para 2018, o percentual de domicílios em que havia tablet reduziu ainda mais, de 13,8% para 12,5%. Em área urbana, o indicador passou de 15,1% para 13,8% e, em área rural, de 4,7% para 3,8%.

O rendimento médio per capita é um importante indicador para a presença desses aparelhos. Em 2018, era de R$ 957 para os domicílios que não tinham nem microcomputador nem tablet e de R$ 2.404 para os que tinham pelo menos um deles.

O rendimento médio dos domicílios somente com tablet era de R$ 1.305, enquanto que o dos que tinham somente microcomputador, de R$ 2.046, alcançando R$ 3.798 nos que tinham ambos.

Rendimento de quem tem TV de tela fina é bem mais alto

O percentual de domicílios em que havia televisão permaneceu praticamente estável: 96,4% (em 2017, eram 96,7%). A diferença entre os valores do rendimento real médio per capita dos domicílios com (R$ 1.620) e sem televisão (R$ 954) era significativa.

Houve aumento acentuado na proporção de domicílios com TV de tela fina (de 69,8% para 74,3%) e retração na taxa de domicílios com TV de tubo (de 38,8% para 31,9%). O rendimento real médio per capita dos domicílios com televisão de tela fina (R$ 1.875) foi muito mais elevado que o daqueles que tinham televisão de tubo (R$ 1.008). A diferença foi ainda mais acentuada entre os domicílios que tinham somente um desses dois tipos de televisão: R$ 761 (apenas tubo) contra R$ 1.922 (apenas tela fina).

Aumentou também o número de domicílios com televisão com conversor (integrado ou adaptado) para receber o sinal digital de televisão aberta. Em 2018, 86,6% dos domicílios com televisão tinham conversor; em 2017, 79,8%. Os maiores crescimentos ocorreram nas regiões Norte (70,6% para 81,5%) e Nordeste (67,9% para 76,2%).

A antena parabólica, que é um recurso para captar sinal de televisão em áreas que não são plenamente atendidas por meio de antenas terrestres, teve presença reduzida nos lares brasileiros, de 32,4% em 2017 para 30,0% em 2018. Esse indicador caiu de 26,8% para 24,6% em área urbana e de 70,5% para 66,7% em área rural.

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