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PIB dos Municípios 2016: Semiárido responde por 5,1% do PIB do país

Os municípios das capitais representavam, em 2016, cerca de 1/3 do PIB nacional. Enquanto São Paulo (SP), com 11,0%, ocupava a primeira posição em termos de contribuição ao PIB do País, Palmas (TO) ocupava a última posição e representava 0,1%.

Na comparação entre 2002 e 2016, em todas as regiões o número de municípios que somavam até ¼ da economia foi ampliado, com exceção do Sudeste, onde só o município de São Paulo (SP) estava nessa faixa, apesar de ter reduzido sua participação na região de 22,1%, em 2002, para 20,6%, em 2016.

Energia sustentável e silvicultura favorecem quatro municípios entre 2015 e 2016

Os maiores e menores avanços de posição relativa na participação do PIB nacional são de municípios com pequena participação no PIB do País, geralmente 0,0%, e estavam acima da 2.200ª posição em 2015.

O município de Gentio do Ouro (BA) apresentou o maior avanço (da 4.496ª posição em 2015 para a 2.491ª em 2016), por conta da indústria de máquinas e equipamentos para a construção de complexo eólico. Tabocas do Brejo Velho (BA), segundo colocado no mesmo quesito, avançou da 3.986ª para a 2.432ª posição, principalmente, devido ao aumento da arrecadação de imposto de importação de equipamentos para geração solar. Na terceira e na quarta posição, os municípios mineiros de Olhos d’Água e Estrela do Sul tiveram ganhos relacionados à silvicultura.

São Paulo e Rio de Janeiro perdem participação no PIB entre 2002 e 2016

Em 2002, os municípios de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) somavam 19,0% do PIB do Brasil e, em 2016, 16,2%. A queda de participação distribuiu-se entre atividades da indústria e dos serviços. A seguir, as maiores perdas de participação foram de 0,5 ponto percentual em Campos dos Goytacazes (RJ) e de -0,3 p.p. em São Bernardo do Campo (SP) e São José dos Campos (SP).

Já o maior ganho foi de Osasco (SP), com 0,4 p.p., graças às atividades de comércio, serviços de informação e atividades financeiras. Em segundo lugar, Itajaí (SC) ganhou 0,2 p.p. e passou a participar com 0,3% do PIB do Brasil em 2016, em razão do ganho relativo nos Serviços e na indústria de automóveis. Em seguida, Uberlândia (MG) e Jundiaí (SP) avançaram 0,1 p.p. cada, devido aos ganhos da indústria de transformação e do comércio, respectivamente.

Administração pública predomina na economia de 55,0% dos municípios

A principal atividade econômica em 55,0% dos municípios brasileiros, ou 3.062 municípios, era a Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social. Mais de 90,0% dos municípios de Roraima, Paraíba, Piauí, Sergipe, Amapá e Rio Grande do Norte tinham esse perfil. No outro extremo, os estados da Região Sul tinham cerca de 11,0% com essa característica.

Excluindo-se a administração pública, a Agropecuária era a atividade predominante em 57,6% dos municípios (3.209). Já em 25,4% (1.416), a atividade com maior peso era Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas ou os Demais Serviços. em 945 municípios, 17,0% do total, alguma atividade industrial era a mais expressiva. Comparando-se com 2002, 71,8% dos municípios mantiveram o perfil econômico.

Cinco dos dez municípios com maior PIB per capita estão em São Paulo

Os dez municípios com o maior PIB per capita no país em 2016 se caracterizavam pela baixa densidade demográfica, somando 1,2% do PIB e 0,1% da população. Paulínia (SP) foi o município com o maior PIB per capita em 2016, com R$ 314.638,69, graças à sua atividade de refino de petróleo. Em segundo lugar, ficou Selvíria (MS), com R$ 306.139,63 devido à geração de energia hidrelétrica.

Municípios com os maiores PIB per capita e principal atividade econômica – 2016
Município Unidade da Federação PIB per capita (R$) Principal atividade econômica
Paulínia São Paulo     314.637,69 refino de petróleo
Selvíria Mato Grosso do Sul     306.138,63 energia hidrelétrica
São Francisco do Conde Bahia     296.459,35 refino de petróleo
Triunfo Rio Grande do Sul     289.932,05 indústria petroquímica
Brejo Alegre São Paulo     274.572,12 indústria de biocombustíveis
Sebastianópolis do Sul São Paulo     253.147,24 indústria de biocombustíveis
Louveira São Paulo     250.827,01 comércio atacadista
Campos de Júlio Mato Grosso     202.309,42 agropecuária
Meridiano São Paulo     184.602,58 indústria de biocombustíveis
Extrema Minas Gerais     183.218,05 indústria de transformação
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias estaduais de Governo e Superintendencia da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA

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