Pandemia e política turvam cenário fiscal e de reformas em 2021, dizem bancos
O Itaú Unibanco também não prevê aprovação de reformas estruturais, como a tributária, em 2021, enxergando maior dificuldade nas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) –que exigem aprovação por três quintos dos votos dos deputados (308) e senadores (49).
“Em um mundo pós-pandemia, é muito mais difícil construir consenso, e isso em um governo que tem dificuldades em articulação política também”, afirma Pedro Schneider, economista da instituição.
No entanto, o banco projeta que pautas com uma via mais fácil –que demandam apenas aprovação por maioria simples– têm chance maior de aprovação, como a revisão de marcos regulatórios.
“A agenda de venda de ativos provavelmente também, não por privatizações, que precisam de aprovação do Congresso, mas por desalavancagem das empresas e de bancos públicos”, diz o economista, citando a política de venda de ativos da Petrobras e a diminuição do tamanho da carteira de ações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Schneider estima avanço de 4% do PIB em 2021, com “viés de melhora” condicionado ao controle do vírus, à vacinação e ao retorno ao teto de gastos.
Pela mais recente pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, a economia vai retrair 4,41% em 2020, antes de crescer 3,50% em 2021. (Com Reuters)
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Fonte: FORBES