Tecnologia

Palco Forbes Mulher recebe discussões sobre empreendedorismo feminino e neurociência

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Quanto ao papel da mulher no mundo empresarial, a palestrante disse sempre ter muita autoconfiança, mas que a maioria das mulheres têm dificuldade em acreditar no próprio potencial quando colocadas ao lado de homens. A Vult tenta mudar esse panorama e está oferecendo cursos profissionalizantes para mulheres.

A ex-executiva de instituições financeiras globais Kika Ricciardi subiu ao palco por último para falar sobre a nova etapa de sua vida, como investidora anjo de startups (no Brasil e Israel), conselheira e mentora de negócios e profissionais.

Em sua experiência, o foco de um investidor de startup está nos fundadores da empresa: é preciso entender se eles possuem valores, capacidade de liderar, motivar, inspirar a todos e sua vontade de enfrentar os desafios que virão. Além disso, é importante saber qual mercado aquela empresa quer afetar.

Kika declarou que os avanços tecnológicos, a velocidade das transformações e a conectividade tornaram a vida das empresas mais curta, a inovação deixou de ser uma alternativa casual e passou a ser um requerimento. Ela aproveitou para lembrar que as empresas devem se repensar a todo momento: “a perenização no futuro depende do exercício da humildade no presente”, afirmou.

Sobre a situação atual da mulher nesse mundo, Kika chamou atenção para a educação em conjunto com as habilidades socioemocionais, algo que ainda precisa ser trabalhado por agentes no mercado. Segundo ela, não existem referências de outras mulheres como modelo inspirador e motivador no universo de trabalho.

Além disso, ela deu um recado para mulheres donas de startups: “os investidores trazem consigo vieses inconscientes, então as mulheres empreendedoras serão mais testadas, precisam estar totalmente preparadas para vender sua ideia”.

Neurociência, meditação e inovação

Às 16h, subiu ao palco do Forbes Mulher Elisa Kozasa, pesquisadora e professora titular do programa de pós-graduação stricto sensu do Hospital Israelita Albert Einstein na área de neurociência e comportamento. A especialista falou sobre os efeitos do estresse no bem-estar e performance das mulheres empreendedoras.

Em seus estudos, Elisa mostrou que as mulheres efetivamente estressadas tinham que usar mais recursos do cérebro do que as que estavam normais. Segundo ela, distração e falta de foco são características clássicas de mulheres estressadas, que devem ia ao médico e alterar o estilo de vida.

Além disso, a acadêmica expôs um estudo publicado na revista Science que falava sobre falta de atenção e devaneios (o “sonhar acordado”). Segundo o artigo, essa perda de atenção momentânea é característica de uma mente infeliz, ou seja, que não vai produzir da melhor maneira possível.

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Elisa usou esse gancho para mostrar como a meditação pode ajudar empresários a performar da melhor maneira, com o que chamou de atenção relaxada: um estado de alerta, mas que não cansa a pessoa de maneira significativa.

Apesar disso, ela relembrou a importância de ajuda profissional em casos de estresses profundo e depressão. A meditação serve como uma ferramenta para aumentar a performance, não uma cura para doenças sérias.

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