Mesmo com bons resultados, trimestre do Facebook desagrada mercado
O Facebook divulgou na noite desta quarta (29) os resultados financeiros do último trimestre do ano, que também coincide com o final do seu ano fiscal.
A companhia apresentou alta em todas as estimativas do mercado: a receita alcançou US$ 21 bilhões (contra os estimados US$ 20,8 bilhões), enquanto o preço por ação (EPS)ficou em US$ 2,56 (previsão: US$ 2,53). O lucro líquido da empresa ficou em US$ 7,3 bilhões
Os números relacionados à sua de usuários também cresceram, alcançando 2,5 bilhões de pessoas acessando a plataforma ao menos uma vez por mês, alta de 8% em comparação com o mesmo período de 2018. Já o número de usuários ativos diariamente ficou em 1,66 bilhões, crescimento de 9% ano a ano.
Mesmo com esses números no azul, o balanço financeiro da rede social não foi recebido com muito entusiasmo por Wall Street. Especialmente
por causa de dois fatores: a diminuição do número de novos usuários da
base e o aumento dos custos internos da empresa.
Reforço em segurança e inovação
Durante os meses de 2019, os gastos nessa área subiram 51%, alcançando US$ 46,7 bilhões e afetando a margem de lucro, que ficou em 34% no ano passado (contra 48% em 2018).
O reforço nessa área vem acontecendo após o caso da Cambridge Analytica, no qual a companhia utilizou a plataforma para extrair dados de usuários e montar campanhas segmentadas. Desde então, a companhia tem realizado lançamentos (como o “Atividade fora do Facebook”) para dar mais controle aos usuários.
Outra área na qual a empresa aumentou investimentos é no ramo de pesquisa e desenvolvimento: apesar de apostar suas fichas no Instagram e WhatsApp para geração de renda futura, a companhia está desenvolvendo produtos em campos como realidade virtual e plataformas de vídeos curtos (como no caso do TikTok) para fidelizar o público jovem.
Até ontem, as ações da companhia tinham caído 7,5% após os resultados.
*Com informações do Facebook e Business Insider
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Fonte: Computer Word