Economia

Lucro da Weg sobe 54% no 3º tri, IRB tem prejuízo de R$ 65,4 mi em agosto; Cyrela, Petrobras, IPOs e mais notícias

A expectativa é de que o resultado do terceiro trimestre será significativamente melhor em relação ao segundo, refletindo uma elevação da produção de petróleo de 6,6% em comparação ao trimestre anterior, somada a uma maior taxa de utilização do parque de refino, estimada em 83% com base nos dados da ANP. “Além disso, evidentemente destacamos os maiores preços médios de petróleo Brent no terceiro trimestre de US$ 43,31 o barril comparados a US$ 33,29 o barril no segundo trimestre”, aponta a XP.

 

Além disso, a empresa aumenta a partir desta quarta em 5% o preço do GLP (gás liquefeito de petróleo).

 

IRB (IRBR3)

A resseguradora IRB Brasil Re informou nesta terça-feira que teve prejuízo líquido de R$ 65,4 milhões em agosto. Excluindo o impacto de negócios descontinuados, teria tido lucro de R$ 73,8 milhões.

Segundo a companhia, os prêmios emitidos atingiram R$ 697,6 milhões, mesmo nível de agosto de 2019. No exterior, o alta foi de 11,7%, enquanto no Brasil houve queda de 9,4%.

A despesa de sinistro no mês foi de 593,8 milhões de reais. O índice de sinistralidade, que mede quanto as despesas com pagamento de indenizações representou da receita, atingiu 89,6%, após ter atingido 108% no primeiro semestre. Excluídos sinistros de negócios descontinuados, o índice de agosto ficou em 56%.

Ainda de acordo com o IRB, seu resultado de subscrição foi negativo em R$ 99,3 milhões, refletindo a sinistralidade dos negócios descontinuados no valor de R$ 263,1 milhões.

No mês passado, o IRB havia reportado prejuízo líquido de R$ 62,4 milhões para julho, reduzindo o prejuízo de R$ 292,6 milhões um mês antes.

Segundo o Credit Suisse, os números foram positivos e têm mostrado melhora sequencial. A sinistralidade ficou em cerca de 90% – ou 56% excluindo as operações descontinuadas. A sustentabilidade do índice de sinistralidade continua sendo uma questão chave, avaliam os analistas.

Ainda em destaque, a companhia comunicou nesta quarta-feira que juíza da 2ª Vara Empresarial e de Conflitos de Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo extinguiu, sem resolução de mérito, a ação civil pública ajuizada pelo Instituto Ibero-Americano da Empresa contra a companhia.

A ação envolvia eventual necessidade da resseguradora apresentar garantia de R$ 1 bilhão para ressarcir acionistas devido às fortes perdas das ações da companhia neste ano.

“A referida decisão encerra a discussão judicial travada no âmbito da ACP acerca da necessidade de a companhia oferecer garantia no valor de 1 bilhão de reais”, afirmou em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

 

Qualicorp (QUAL3)

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Rede D’Or deu entrada no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para pedir autorização para elevar sua participação na Qualicorp. Há pouco mais de um ano, o grupo hospitalar se tornou o principal acionista da Qualicorp e hoje tem 12% do capital da empresa, que é a maior administradora de planos de saúde por adesão do Brasil. A companhia também vinha fazendo outras aquisições e se prepara para abrir capital.

Em nota, a Rede D’Or informou que o pedido de autorização submetido à autarquia é para  elevar a sua participação minoritária na Qualicorp. “Destaca-se que ainda não há decisão da Rede D’Or acerca da realização da operação, e que a quantidade de ações a serem adquiridas, se assim decidido, dependerá das condições de mercado no(s) momento(s) de possível compra”, apontou.

Para o Credit Suisse, se confirmada, a mudança pode aumentar o interesse do mercado no papel, ainda afetado por questões de governança. No entanto, aumentaria o risco da Rede D’Or interferir no modelo comercial da companhia.

Totvs (TOTS3) e Linx (LINX3)

O conselho de administração da Totvs  prorrogou para 31 de dezembro o prazo para que a produtora de software Linx aprecie sua proposta de compra. A Linx também é disputada pela Stone .

A medida foi tomada após a Linx receber reclamações de conselheiros independentes, que acusaram o conselho de falta de imparcialidade, como vem sendo apontado por representantes da Totvs. As propostas da empresa e da Stone pela Linx giram em torno de R$ 6 bilhões.

Ofertas iniciais públicas de ações

A empresa de móveis Estok, dona da marca Tok&Stok, pediu o na terça registro para realizar sua oferta inicial. O Grupo Uni.co, dono da rede de lojas Imaginarium, e o Grupo Fartura de Hortifruti, também realizaram pedidos do tipo.

Dasa (DASA3)

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