Política

Jeff Bezos perde US$ 10 bilhões em 2019, mas continua o homem mais rico do mundo

Jeff Bezos aparece à direita de sua ex-mulher MacKenzie Bezos.

SÃO PAULO – Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, viu seu patrimônio diminuir cerca de US$ 10 bilhões em 2019, segundo a lista de bilionários da Bloomberg.

A perda é resultado de um acordo de divórcio do bilionário com sua ex-esposa MacKenzie, com quem foi casado por 26 anos. Mesmo assim, ele ainda lidera o ranking das maiores fortunas do planeta, com patrimônio de US$ 115 bilhões.

MacKenzie foi uma das primeiras funcionárias da Amazon e teve quatro filhos com Bezos. O casal anunciou a separação em janeiro de 2019.

No divórcio, o casal dividiu as ações da Amazon que possuíam, com 75% indo para Jeff e 25% para MacKenzie. A fatia das ações que ficou com MacKenzie vale cerca de US$ 37 bilhões e a torna a mulher mais rica do mundo, ainda conforme os dados da Bloomberg, e 25ª pessoa mais rica no geral.

Segundo a lista da Bloomberg, MacKenzie possui uma fortuna avaliada em US$ 37,1 bilhões e está à frente de grandes bilionários, como Elon Musk, CEO da Tesla, com um patrimônio de US$ 27,6 bilhões e Jorge Paulo Lemann, brasileiro melhor colocado no ranking, com uma fortuna de US$ 23,6 bilhões.

Após a separação, o novo patrimônio de MacKenzie se tornou um pouco maior que todo o PIB de US$ 35 bilhões da Letônia, uma nação do leste europeu com cerca de 1,9 milhão de habitantes, segundo dados do Fundo Monetário Internacional.

Magnatas ficam 25% mais ricos, segundo Bloomberg

Como apontam as mudanças de patrimônio dos bilionários, o ano de 2019 foi particularmente bom para a maioria dos ricaços do mundo.

Segundo os dados da Bloomberg, houve um aumento de 25% no patrimônio das 500 pessoas que compõem o ranking no ano de 2019. Esse acréscimo equivale a US$ 1,2 trilhão. Para efeito de comparação, esse valor corresponde a, aproximadamente, duas vezes o PIB da Argentina.

Ainda segundo a lista, os 500 mais ricos do mundo concentram US$ 5,9 trilhões, valor que ultrapassa o PIB de países como Japão, Alemanha e Índia e só não é maior que os números de EUA e China.

Entre os primeiros cinquenta nomes da lista da Bloomberg, apenas dois apresentaram retração em suas fortunas. Bezos que viu seu patrimônio diminuir em US$ 10 bilhões e Hui Ka Yan, bilionário chinês do setor imobiliário, que perdeu US$ 2,16 bilhões em 2019.

Além de Mackenzie, aparece com ganhos significativos Julia Flesher Koch, que herdou a participação do pai na Koch Industries após sua morte em agosto de 2019 e passou a ter uma fortuna avaliada em US$ 62 bilhões.

Na ponta da lista, Bernard Arnault, CEO da holding LVMH, também registrou enorme ganhos, aumentando sua fortuna em US$ 36,5 bilhões. Em novembro, especulou-se que o francês poderia se tornar o homem mais rico do mundo, o que ainda não aconteceu.

Com exceção de Bezos, os gigantes da tecnologia tiveram um ano excepcional para suas fortunas. Entre todos os nomes do setor, apenas 5 pessoas apresentaram retração no patrimônio, enquanto a maioria cresceu consideravelmente suas riquezas.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, viu sua fortuna crescer US$ 26,3 bilhões. Já Bill Gates, co-fundador da Microsoft, ficou US$ 22,7 bilhões mais rico nesse ano. Steve Ballmer, que foi CEO da Microsoft por anos, também cresceu seu patrimônio, aumentando sua riqueza em US$ 19,5 bilhões em 2019.

Já os cofundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, aumentaram seu patrimônio em US$ 13,3 bilhões e US$ 12,8 bilhões, respetivamente. Jack Ma, fundador e presidente do Alibaba, ficou US$ 10,9 bilhões mais rico e foi o chinês que mais aumentou sua fortuna em 2019.

Único brasileiro da lista de bilionários no setor tecnológico, Eduardo Saverin, um dos cinco co-fundadores do Facebook, ficou US$ 4 bilhões mais rico no último ano.

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Fonte: Infomoney Blog Epolitica

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