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IPCA varia 0,07% em março

Após a queda de 0,39% em fevereiro, o grupo Habitação apresentou alta de 0,13% em março, influenciado pelas altas do gás de botijão (0,60%) e da energia elétrica (0,12%). No que diz respeito à energia elétrica, vale lembrar que, em março, houve a manutenção da bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz.

As áreas apresentaram variações que foram desde a queda de 6,67% em Goiânia, onde houve redução de PIS/COFINS e da contribuição de iluminação pública, até a alta de 4,21% no Rio de Janeiro, onde foram praticados reajustes nas tarifas de duas concessionárias a partir de 15 de março. Já no caso do gás de botijão, a Petrobrás anunciou uma redução de 5,00% no preço do gás de botijão de 13 kg nas refinarias, a partir de 19 de março.

Ainda em Habitação, o resultado do item gás encanado (-0,42%) é consequência das quedas verificadas em São Paulo (-0,79%), onde houve redução de 0,85% em 2 de março, e no Rio de Janeiro (-0,11%), onde as tarifas foram reduzidas em 1,20% no dia 1º de fevereiro. Em Curitiba (0,75%), houve reajuste de 5,26%, aplicado a partir de 3 de fevereiro. Por fim, cabe mencionar que a variação positiva da taxa de água e esgoto (0,12%) decorre do reajuste médio de 6,23% em Porto Alegre (1,11%), em vigor desde 21 de março.

A maior contribuição negativa (-0,18 p.p.) no IPCA de março veio do grupo dos Transportes (-0,90%). Além da queda nos preços das passagens aéreas (-16,75%), todos os combustíveis (-1,88%) pesquisados apresentaram queda: etanol (-2,82%), óleo diesel (-2,55%), gasolina (-1,75%) e gás veicular (-0,78%). No caso da gasolina, ao longo do mês de março, a Petrobrás anunciou uma série de reduções nos preços desse combustível nas refinarias, sendo a última de 5,00% no dia 28 de março. À exceção de Salvador (2,14%), Campo Grande (0,52%) e São Luís (0,07%), todas as áreas registraram recuo nos preços, que foram desde os -3,45% em Vitória até o -0,51% em Belém.

No lado das altas dos Transportes, destaca-se o item ônibus urbano (0,32%), que foi influenciado pelos reajustes de 5,00% em Salvador (3,50%), vigente desde 12 de março, e de 8,82% em São Luís (4,52%), aplicado a partir de 16 de fevereiro. Já a variação positiva do item trem (0,08%) é consequência do reajuste de 2,17% nas passagens do Rio de Janeiro (0,21%), vigentes desde 2 de fevereiro.

No que concerne aos índices regionais, quatro das dezesseis áreas pesquisadas apresentaram deflação em março, conforme mostra a tabela a seguir. O menor índice ficou com o município de Goiânia (-0,74%), por conta das quedas nos preços da energia elétrica (-6,67%) e da gasolina (-3,25%). Já o maior resultado foi registrado no município de Campo Grande (0,56%), em função das altas no tomate (21,20%) e na gasolina (0,52%).

IPCA – Variação por regiões – mensal e acumulada no ano e 12 meses
Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%) Variação Acumulada (%)
Fevereiro Março Ano 12 meses
Campo Grande 1,57 0,42 0,56 1,11 4,33
Rio de Janeiro 9,43 -0,02 0,46 0,50 2,71
Aracaju 1,03 0,66 0,41 1,47 3,52
São Luís 1,62 0,18 0,37 0,36 2,72
Recife 3,92 0,38 0,31 0,99 2,99
Fortaleza 3,23 0,80 0,21 1,29 4,39
Salvador 5,99 0,16 0,17 0,67 3,27
Curitiba 8,09 0,08 0,13 0,26 3,18
Vitória 1,86 0,33 0,12 0,75 2,78
São Paulo 32,28 0,23 0,09 0,66 3,62
Belo Horizonte 9,69 0,50 0,05 0,75 3,41
Rio Branco 0,51 0,49 0,01 0,29 2,26
Belém 3,94 0,21 -0,16 0,44 4,18
Brasília 4,06 0,35 -0,22 0,00 2,93
Porto Alegre 8,61 0,16 -0,32 0,01 2,64
Goiânia 4,17 0,18 -0,74 -0,47 3,04
Brasil 100,00 0,25 0,07 0,53 3,30

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