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IPCA de janeiro fica em 0,21%

Ainda em Habitação, o resultado do item taxa de água e esgoto (0,30%) decorre dos reajustes de 18,00% em Belém (8,88%, vigente desde 14 de dezembro), e de 6,43% em Campo Grande (5,23%, válido desde 3 de janeiro). Já a variação do item gás encanado (0,64%) é consequência do reajuste de 2,45% observado no Rio de Janeiro (2,14%), em vigor desde 1º de janeiro. No que diz respeito ao gás de botijão (0,87%), vale ressaltar que a Petrobras anunciou um reajuste de 5,00% no preço do botijão de 13 kg, nas refinarias, a partir do dia 27 de dezembro de 2019.

A desaceleração no grupo Alimentação e bebidas (de 3,38% em dezembro para 0,39% em janeiro) deveu-se, principalmente, ao comportamento dos preços das carnes. Após a alta de 18,06% em dezembro, as carnes recuaram 4,03% em janeiro, contribuindo com o impacto negativo mais intenso sobre o índice do mês (-0,11 p.p.). Com isso, o grupamento da alimentação no domicílio registrou alta de 0,20%, frente aos 4,69% do IPCA de dezembro. No lado das altas, o destaque ficou com o tomate (13,72%) – cujos preços já haviam subido 21,69% no mês anterior – e com a batata-inglesa (11,02%).

A alimentação fora do domicílio (0,82%) também desacelerou em relação ao mês anterior (1,04%). A refeição passou de 1,31% em dezembro para 1,05% em janeiro, e o lanche, de 0,94% para 0,42%, no mesmo período.

No grupo dos Transportes (0,32%), o maior impacto positivo (0,05 p.p.) veio da gasolina (0,89%), embora esta variação tenha sido inferior à de dezembro (3,36%). O etanol (2,59%) também desacelerou em relação ao mês anterior (5,50%), contribuindo para que o IPCA dos combustíveis tenha ficado em 1,08%, abaixo dos 3,57% registrados em dezembro. Já o impacto negativo mais intenso (-0,05 p.p.) veio das passagens aéreas (-6,75%), que haviam subido 15,62% em dezembro.

Ainda em Transportes, o resultado do item táxi (0,40%) é consequência do reajuste de 2,20% nas tarifas no Rio de Janeiro (1,86%), em vigor desde o dia 2 de janeiro. Os ônibus intermunicipais (1,18%), por sua vez, sofreram reajustes em duas regiões: em Belo Horizonte (7,89%), houve aumento de 8,89% no valor das passagens, com vigência a partir de 29 de dezembro; já em São Paulo (1,35%), os aumentos variaram entre 4,85% e 6,47% e foram aplicados a partir de 26 de janeiro.

Os ônibus urbanos (0,78%) também tiveram seus preços reajustados nas seguintes regiões: Brasília (5,00%) – reajuste de 10,00%, a partir de 13 de janeiro; Vitória (4,08%) – reajuste médio de 5,43%, a partir de 5 de janeiro; São Paulo (2,09%) – reajuste de 2,32%, a partir de 1º de janeiro; Campo Grande (2,03%) – reajuste de 3,80%, a partir de 28 de dezembro.

Em Campo Grande, uma liminar revogou o reajuste no dia 9 de janeiro, porém ele voltou a vigorar a partir de 22 de janeiro.

As passagens de metrô (1,74%) também foram reajustadas em 2,32% em São Paulo (2,09%) e em 10,00% em Brasília (5,00%). Em São Paulo, o mesmo percentual de reajuste (2,32%) foi aplicado aos bilhetes de trem (2,09%), influenciando diretamente no resultado do subitem (1,31%).

No grupo Saúde e cuidados pessoais (-0,32%), houve deflação em janeiro, principalmente por conta dos itens de higiene pessoal (-2,07%). Os produtos para pele, que haviam subido 5,14% em dezembro, recuaram 6,51% em janeiro, contribuindo com -0,03 p.p. no índice do mês. Além disso, os preços dos perfumes (-4,66%) também caíram, contribuindo com -0,05 p.p. No lado das altas, os destaques foram o plano de saúde (0,60%) e os produtos farmacêuticos (0,33%), com impactos de 0,02 p.p. e 0,01 p.p. respectivamente.

O menor resultado regional do IPCA foi no município de Rio Branco (-0,21%), devido à queda na energia elétrica (-4,77%). A região metropolitana de Belém e o município de Aracaju apresentaram a maior variação (0,39%). No primeiro caso, devido às altas do açaí (13,44%) e da refeição (3,24%). No segundo, os maiores impactos (0,08 p.p. e 0,07 p.p., respectivamente) vieram da gasolina (1,55%) e do tomate (20,16%).

Região Peso Regional (%) Variação mensal (%) Variação Acumulada (%)
Dezembro Janeiro 12 meses
Belém 3,94 1,78 0,39 5,61
Aracaju 1,03 1,09 0,39 4,21
Salvador 5,99 1,26 0,34 3,90
São Paulo 32,28 0,93 0,33 4,55
Recife 3,92 0,96 0,30 3,74
Vitória 1,86 0,85 0,29 3,31
Fortaleza 3,23 1,28 0,28 5,14
Belo Horizonte 9,69 1,05 0,20 3,68
Porto Alegre 8,61 1,15 0,17 4,18
Campo Grande 1,57 1,32 0,13 4,57
Goiânia 4,17 1,40 0,10 4,65
Curitiba 8,09 1,35 0,05 4,02
Rio de Janeiro 9,43 1,19 0,05 3,60
Brasília 4,06 1,62 -0,12 3,57
São Luís 1,62 1,47 -0,19 3,99
Rio Branco 0,51 0,60 -0,21 3,70
Brasil 100,00 1,15 0,21 4,19

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