Tecnologia

Inteligência artificial no agro e inovação na resolução de problemas empresariais são assuntos do 1º dia do FORBES Start

Diego Barreto, CFO do iFood, levou a conversa para a força do brasileiro contemporâneo. “Antigamente, se você reclamava para alguém e o problema não era resolvido, ficava por isso mesmo. Hoje, o jovem pode ir para rede social e ter um efeito muito melhor. É uma sociedade que pensa, fala e faz”, comentou. Disse também que nos dias atuais, o brasileiro não enxerga as barreiras que limitam seus desafios, ele vai atrás. “Isso é graças ao imediatismo que temos hoje”, completou Barreto. Para ele, tal comportamento implica no surgimento de startups e empresas de diversos segmentos. “Se tem muitas empresas fazendo e apostando em algo, é porque há uma demanda e uma necessidade do público consumidor”.

Concluindo a discussão, os profissionais concordaram que falta no brasil uma startup unicórnio no setor agropecuário, já que o país é referência mundial, possuiu insumos e cultura propícia para isso. Além disso, o uso da inteligência artificial é a melhor forma de fidelizar o consumidor, já que ele terá a sensação de que o negócio entende suas necessidades.

Start Expo

Depois de um breve intervalo, o palco foi ocupado por Diego Figueiredo, CEO da Nexo, e Conrado Cotomácio, consultor de experiência do consumidor da empresa. No Start Expo, que finalizou a programação do FORBES Start, os dois discutiram grandes ideias em soluções compartilhadas para inovação em empresas. 

O CEO da consultoria focada no desenvolvimento de soluções com inteligência artificial observou que uma das principais dificuldades das empresas brasileiras, no cenário de crescimento veloz das startups, principalmente norte-americanas, é tentar imitá-las na metodologia e forma de inovar. “Nem sempre o que este tipo de organização faz se adequa à uma grande companhia, visto que existe uma complexidade de processo muito grande”, disse. “Não dá para simplesmente fazer um desenho, um protótipo e achar que vai resolver o problema de uma linha de produção. Se isso for colocado em prática sem ter construído de fato uma solução, vai gerar milhões de prejuízos.”

Os dois porta-vozes exibiram a plataforma de metodologia da empresa Journey, que tem como foco resolver um empecilho de forma inovadora a cada 50 dias. “É necessário focar nos problemas, para poder ampliar as soluções. Deve-se se reinventar, adotar uma estratégia de longo prazo que defina o obstáculo a fim de descobrir de que forma solucioná-lo e depois testar e falhar”, afirmou Cotomácio.

A questão sobre o papel dos seres humanos no processo de decisão e criação de respostas para os problemas, em um cenário onde a sua identificação se torna automatizada, foi abordada durante o período de perguntas e respostas. Figueiredo explicou como a identificação de problemas é completamente manual (e humana). “A gente vai pra dentro da empresa e visita os setores. Desse modo, nós olhamos para a companhia como um todo, ou ela define quais são os setores foco. Assim, mapeamos junto a cada funcionário, que vivencia aquele problema no dia a dia, quais são as suas dores e se elas impactam outras áreas da organização”, concluiu.

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